O Esporte Clube Bahia precisa melhorar fisicamente

Um jogo de futebol exige dos participantes, além da requerida qualidade técnica, uma boa condição física dos jogadores. Quando uma dessas duas condições não se apresenta, o resultado vai ser um jogador fora de condições ideais e sem condições de produzir um melhor trabalho para a equipe durante um jogo.

Quando a questão é meramente individual, quando um ou no máximo dois jogadores apresentam-se fora dessas condições, o time ainda conseguirá jogar de forma mais equilibrada e enfrentará o adversário de uma forma mais presente, durante os 90 minutos e com capacidade favorável para vencer o jogo.

Não se considera, nesse momento, a falta da qualidade técnica do elenco, pois se entende que o mesmo seja capaz de conseguir vencer, ainda que desprovido de grandes craques, de jogadores acima da média. Hoje, no futebol moderno, o preparo físico é um requisito bastante exigido.

Domingo, à tarde na Arena Fonte Nova, mais uma vez se assistiu a um time do Bahia sem garra (muitos confundem com falta de vontade) devido ao mau condicionamento físico da maioria dos seus jogadores. O time começa relativamente bem um jogo e, com o transcorrer da partida, começa a ser dominado de uma forma mais aguda pelo adversário, especialmente quando se aproxima o final da peleja.

Vamos aos fatos: o Rodrigão entra em campo “cansado” após o aquecimento; o Eduardo bóia após os 30 minutos do segundo tempo; Régis apresenta uma acentuada queda de rendimento já no início do segundo tempo; o Edson é outro que não consegue concluir um jogo de forma física satisfatória; Renê Junior também vem demonstrando um cansaço acentuado; e, no geral, desse time, nesse quesito, destoam apenas o Juninho Capixaba e o Mendoza.

Como vencer um jogo diante de tão flagrante falta de preparo físico?

Nos últimos jogos do Bahia ficou claro e evidente que algo precisa ser feito para contornar esse problema. Fica muito evidenciado quando o time toma gols no final da partida ou até mesmo no tempo adicional. Ontem, Eduardo e o Edson perderam a disputa da bola pelo alto justamente pela incapacidade física que já apresentavam no final da partida.

Há de se dar algum desconto, especialmente para aqueles que correm além do necessário buscando cobrir as posições que ficam abertas nos contra-ataques recebidos. Entretanto, esse acontecimento se verifica em muitos desses últimos jogos em que o Bahia perdeu mais pela deficiência física apresentada pela maioria dos seus jogadores em campo do que propriamente pelos méritos do adversário.

Salvo Melhor Julgamento

Paulinho Fernando – Tricolor e amigo do BLOG



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