O Melhor do Nordestão broca de novo. Bahia 3×0 Sergipe





Chuva, Bahia já classificado, jogo domingo a noite, no horário de corno definido pelo Esporte Interativo (que sempre criticou a Globo pelos horários esdrúxulos), adversário desinteressado… tinha tudo pra ser um jogo fraco. Mas não foi.

Fala, Nação Tricolor. Bahia e Sergipe se enfrentaram pela terceira vez no ano, e assim como nas outras duas, venceu o Tricolor. O 2×0 e o 4×2 lá, traziam para Salvador uma responsabilidade enorme. Vencer diante de seu torcedor também.

O Bahia entrou em campo bem, diminuiu o ritmo, depois voltou ao normal. O time fez um primeiro tempo meeiro, teve 6 chances, sendo 4 chutes em direção ao gol. Hernane perdeu 2, e fez 1. Mas o bandeirinha, Mister Magoo, errou feio e anulou o gol do Brocador. Final de primeiro tempo, Bahia tocando a bola pra trás e pediu pra tomar uma sonora vaia na saída de campo. Juninho resumiu bem as vaias: “a gente sabe que tá jogando em time grande e eles estão certos em cobrar”. Ele que tinha errado muito no primeiro tempo, e até tocado errado para um dos poucos lances de perigo dos caras, se reabilitou na entrevista.

Veio a segunda etapa e com ela os gols. Juninho acerta um cruzamento (quase um passe) nos pés de Edson. A zaga sergipana faz a famosa linha burra (essa foi burra demais) e o volante Tricolor mostrou uma frieza de centroavante. Deslocou o goleiro e tocou no canto. Bahia 1×0.

O jogo melhora e fica mais aberto. Os caras chegam 2 vezes na cara do gol, mas Anderson, em noite inspirada salvou o Bahia.

Lá na frente a coisa começava a funcionar. Hernane ganha da zaga, num chutão de Anderson, mas acerta o travessão. Régis cobra escanteio, Hernane desvia para dentro da área e Edson dá uma Benção (golpe de capoeira) na bola para fazer 2×0. A fatura estava garantida.

Eduardo dá uma voadora com os 2 pés no cara e é expulso. Uma bobagem, já que a vaca sergipana já tinha ido pro brejo. Lucas entra no time (pânico), Eder cai pra lateral direita. Depois Régis deu lugar a Edigar Junio. A estrela do cara brilhou de novo. Tabela com Eder, que enche o pé pra dentro da área, a zaga corta mal e Edigar dá uma pancada pra estufar a rede do Sergipe pela última vez nessa Copa do Nordeste. 3×0.

De 1 a 11. 
Anderson fez sua melhor apresentação, Eduardo foi expulso de forma infantil, Tiago e Eder dispensam comentários e Mateus Reis foi bem. Juninho só jogou no segundo tempo, Edson fez 2 e marcou muito e Régis fez outra partidaça (devia mudar o número dele para 10, seria merecido). Zé Rafael sempre é muita luta, Hernane jogou muito mas o gol que fez foi mal anulado e Allione é craque de bola. Edigar entrou e brocou, Diego Rosa e Lucas não tiveram tempo de aparecer.

Bora Baêa Minha Porra! Que venha o Bavice das Semi-finais. Mas antes temos de pensar no Atlântico e no clássico do Ednaldão.  

Nos últimos 6 jogos, o Bahia fez 16 gols, sendo metade deles fora de casa. O Tricolor chegou ao seu 17º TRIUNFO CONSECUTIVO JOGANDO EM CASA. É o líder absoluto da Copa do Nordeste, com 2 pontos a frente do rival, o que lhe valeu a vantagem de decidir em casa. Então, Nação Tricolor, é o seguinte: nada de comer pilha de jabazeiro safado e ficar de mimimi pra apoiar seu time. Quem fez e faz o Bahia forte, sempre foi a sua Torcida. Então tá na hora de voltar a Fonte Nova e encher aquela porra como sempre fizemos até nos porões da “Cerei C”. Afinal, Ninguém nos Vence em Vibração. BBMP!

PS. Trocando o chip de Resenheiro extra-oficial do Único Bi Campeão Brasileiro entre Minas Gerais e o Alaska, para o de pós-graduado em Gestor de Futebol: parabéns ao rival pelo seu novo estatuto e a possibilidade de eleições diretas para presidente do clube. Isso é importante para o bem do clube e do futebol baiano como um todo.

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