Franciel Cruz: O brioso clássico Visa, Vitória x Sardinha

Sim, minha comadre, a manchete é esta mesmo. Feliz ano novo. É hora de acertar os ponteiros do relógio, pois, finalmente, estamos em 2017. Tudo o que ocorreu até agora foi apenas entressafra. Aquela historinha de que nesta província o ano começa depois do carnaval é apenas uma das tantas culhudas proferidas pelas bahiatursas da vida para enganar turistas, otários e afins. Conforme é de conhecimento do pacato Nordeste de Amaralina, o calendário aqui só se move, efetivamente, quando a bola rola no tradicional clássico cartão de crédito, o brioso Visa, Vitória x sardinha.

Exatamente por isso, até este rouco e cansado locutor decidiu tirar as teias de aranha do gogó e voltou ao batente, atendendo milhares (na verdade, três) de pedidos encarecidos dos ouvintes. E cá estou, sem longas nem delongas, informando que o ritual de passagem de ano novo, para continuarmos no campo das simbologias, aconteceu sob o signo da maresia. O Vitória debreou, puxou o freio de mão e levou o jogo em banho-maria. Parece que os jogadores do Leão confundiram os bichos. Então, vou esclarecer. Seguinte é este, rebain de hereges. O que a gente fica cozinhando é galinha. Sardinha é pra fritar logo.

Continua aqui 

Autor(a)

Deixe seu comentário