Ednaldo segue mandando e o Vitória se aproveitando

Desde muito tempo o Vitória se articulou para manobrar as confederações, digo comandar. O Campeonato Baiano na sua maioria das vezes foi ganho por times que detém o poder, vide a história dos ex-presidentes dos clubes, que articulavam onde iam jogar, com quem, quem ia apitar e por aí vai. O Bahia desde a sua fundação foi grande, ganhando títulos importantes, de torneio inicial até brasileiro, já o Vitória nunca foi considerado time grande no cenário brasileiro, o período que mais se destacou foi na década de 90, por ironia do destino, foi nessa década que nasceu o apelido de VICE, após sucessivos fracassos em conquistar um título nacional ou até mesmo de expressão mínima para tentar qualificar sua história de pouco brilho, sempre parando em segundo lugar ou seja, na lista dos derrotados é primeiro lugar.

Também, por ironia do destino na década de 90 foi a derrocada do Bahia, tanto dentro dos gramados, quanto fora. Com o enfraquecimento dos ou do presidente do Bahia, foi nesse período que o Vitória aproveitou para minar as chances de reerguimento do Bahia. Como: mandando na ou nas confederações. Com o enfraquecimento de Paulo Maracajá, surgiu uma figura estonteante no Vitória, se tratava do outro Paulo, o Carneiro, de Carneiro esse não tem nada. Que percebeu que quem ganha títulos é quem comanda as confederações, pra isso usou de toda a sua astúcia para poder chegar ao poder. E com isso uma vez lá poderia minar o seu rival ou adversário, como queiram.

A era “Carneiro” foi tão sombria quanto a era medieval. Se não houvesse essa era o Vitória seria do tamanho do Ypiranga ou menor. Para se ter uma idéia, no início dessa era o Vitória disputava com o Ypiranga para ver quem tinha mais estaduais, era diferença de 2 ou 3 títulos. Percebendo a Transição ou elo fraco do Bahia, devido a vários fatores, o presidente do Vitória chegou ao poder, não ao poder do time, mas da confederação. E assim começou a articular.

Como um predador que ataca um bando, ele não vai direto ao mais forte, pega o mais fraco. Assim começou o avanço do Vitória feito os Vinkings. Com a estratégia definida, observaram por onde começar, e o ponto mais fraco e o mais rendoso foi o primeiro a sofrer esse ataque: a Base. O Bahia vinha da década de 80, conquistado 1 brasileirão, quinto, terceiro, tudo graças a base. Toda grande construção tem que ter uma boa base. Para times que não são tops no Brasil e no mundo, tem que ter uma boa base para poder conquistar títulos, que diga o Santos.

Com a estratégia definida bastava apenas por em prática. O que foi feito contratou o Newton Mota, grande estrategista do Bahia para comandar a divisão de base do time. Com boa visão Mota conseguiu na década de 80 trazer jogadores da Catuense, entre outros times brasileiro, levando o Bahia ao auge do título em 88, com um bocado de jogadores desconhecidos, o que fez com que o então técnico do Bahia, Evaristo de Macedo, soltasse aquele “célebre” frase. Assim, com a contratação de Mota, começou a minar a base de outros times, inclusive o do Bahia, trazendo as melhores peças, que precisavam apenas lapidar, o que foi feito.

Iniciando a sua era em 92, quase levou o Vitória ao grau supremo, o de Campeão brasileiro, porém quis o destino reservar algo diferente ao time, que bateu duas vezes seguidas na trave, uma na segunda e outra na primeira, 92 e 93, Paraná e Palmeiras, sucessivamente, o que fez com que o time adquirisse o apelido, carinhoso, por parte do rival, VICE ou VICEtoria, como queiram.

Porém, desde lá foi estabelecido o poder nas confederações, se não deu para um nacional, aumentou quantitativamente os títulos baianos. Detendo o poder detém as regras, escolha dos jogos, árbitros, e porque não manipulação de resultados, isso não é comprovado, mas onde há fumaça existe um palito de fósforo.

E o Bahia minando cada vez mais, sem base, sem dinheiro, com o presidente fraco, foi parar na terceira divisão. Para não perder o costume o Vitória ampliou seu poder para o Nordeste, passando a comandar a LIGA do Nordeste. Não aceitando os títulos ganhos pelo Bahia, como copa do Nordeste, e colocando os títulos ganhos pelo Vitória, qualquer um valia para poder passar o Bahia, o título de 75, título ganho onde só poucos estados participaram, título ganho pelo sub 20 e muito mais. Ao Bahia restou apenas 2, apesar de ter ganho vários, foram todos descartados, por quem??? Quem é o presidente da liga??? Um ex presidente do Vitória

Nos dias atuais o Bahia sofre. Basta ver o que aconteceu ano passado, jogador irregular que não deu em nada, árbitros ajudando o Vitória, entre outros. Teria muito a dizer, mas, deixa pra outro dia. Abraços!!!

 

Cleber Barreto, amigo, parceiro e colaborador do BLOG

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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