O Esporte Clube Bahia tem um jogo importante no próximo sábado, quando enfrenta o Oeste, lá na Arena Barueri, na zona Metropolitana de São Paulo. Se na sexta-feira contar com tropeço do embalo Náutico, vencendo o time paulista, o tricolor acessa ao G4, roubando do Londrina o quarto posto, pelo critério de desempate. Não vencendo, a melhor opção é todos unidos e agarrados, digo, jogadores, torcedores, presidente, preparadores, comissão técnica e de frente, e claro, bispo também, providenciar uma turnê de longa duração para os quintos dos infernos, afinal, chegará ao limite da paciência.
O adversário chega sob medida para atender todas as necessidades de triunfo do Esporte Clube Bahia. Time de baixa qualidade, atolado na parte baixa da tabela, sem torcida, jogando num campo neutro e para confirmar a ruindade, vem de uma sequência de 10 jogos que não sabe o que é comemorar uns miseráveis três pontos. Este é o adversário do Bahia na reta final do Campeonato Brasileiro, onde vencer ultrapassa os limites do simples precisar, para se transformar numa obrigação, até por que, não existe nesta altura do campeonato, uma segunda alternativa.
A última vitória do Oeste na Série B foi na 18ª rodada, quando bateu o Paysandu por 1 a 0, em casa. De lá para cá, o time comandado pelo injustificadamente afamado Fernando Diniz, entrou em campo mais dez vezes, acumulando quatro empates e seis derrotas.
Depois de vencer o Paysandu, perdeu para CRB, empatou com o Paraná, perdeu para o Vasco, foi goleado pelo Criciúma, empatou com o Tupi dentro de casa, outra vez dentro de casa perdeu para o Goiás, levou outra goleada, agora para o Londrina no Estádio do Café, perdeu para o Vila Nova, empatou com o Ceará e Sampaio Corrêa, totalizando em 31 partidas disputadas apenas sete triunfos e 12 derrotas.