Bahia x Brasil-RS: O duelo do milhão contra o tostão

O Esporte Clube Bahia terá pela frente na próxima sexta-feira o duro compromisso de vencer o Brasil Esportivo de Pelotas na Arena Fonte Nova, uma partida pra lá de importante para ambos, ainda que nosso interesse seja apenas em relação ao Bahia. Uma semana praticamente de Índios, depois do Tupi, será a vez dos Xavantes como é tratado o pessoal da cidade de Pelotas, aliás, cidade que conheço e que nas últimas eleições foi realizado uma espécie de plebiscito não oficial, consultando acerca da possibilidade da separação dos estados do sul do resto do Brasil. Foi goleada, 95% sim, 5% disseram não. Mas como o assunto aqui é futebol, vale registrar que na sexta-feira, a idéia é separar o Brasil de Pelotas e depositá-lo fora das disputas do acesso sem a necessidade de qualquer consulta prévia.

Mas enquanto isto não acontece e levando em consideração a tabela de pontuação neste momento, os clubes se equivalem. São cachaças da mesma garrafa. O Bahia marcou 46 pontos, eles 45. O Bahia venceu 13 partidas, eles 12. O negócio é pau a pau e na sexta-feira esse quadro pode se modificar com o Bahia avançando, e os “pelotenses” se picando lá pra baixo, já que no segundo turno faz uma campanha fraca, vencendo apenas 2 de 10 partidas

No entanto, se os clubes se valem na campanha e estão abraçado na pontuação da tabela de classificação, o mesmo não podemos dizer quanto aos CUSTOS desta empreitada. Para atingir esse patamar, o Brasil de Pelotas, segundo seu presidente Ricardo Fonseca, em entrevista ao Jornal o Popular de Pelotas, tem uma folha salarial de R$ 430 mil e o teto de R$ 12 mil, ou seja, algo próximo e parecido com 13.4% do que gasta o Bahia.

Segundo o próprio Marcelo Pereira em recente entrevista ao jornal A TARDE, o clube gasta R$ 3,2 milhões por mês com os salários dos atletas e da comissão técnica. Não existe confirmação oficial, não entanto, pode ser lido que o trio Thiago Ribeiro (R$ 270 mil), Hernane (R$ 230 mil) e Renato Cajá (R$ 300 mil), juntos, custam 25% da folha salarial, sem citar as bonificações, sendo que o desempenho dos atletas dentro de campo passa longe do condizente ao custo e o primeiro citado nem faz mais parte do grupo já que se encontra afastado, contudo, a quantia ainda pesa nos cofres do clube. Os salários somados chegam a bagatela de R$ 800 mil e se torna quase o dobro da folha do adversário que faz campanha parecida e luta diretamente pelo acesso com possibilidades idênticas.

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