Enfim, brocamos bem! Bahia 3 x 0 Paysandu

Na descida da Ladeira dos Galés tinha um despacho. Aqueles famosos, com galinha preta e um copo de pinga (por causa da crise) e a farofinha de dendê no agdá. Pensei comigo: o apelo do Sr. Carlos Bahia parece que deu resultado…

Arena Fonte Nova mais vazia que os bábas em Canabrava, Doriva sendo culpado porque Luisinho cabeceia pra fora com gol vazio, jogo às 19:15h de uma sexta-feira (horariozinho fií de quenga) e a galera na bronca pelo 0x0 contra o Timbu. É o cenário era preocupante. Porém, nada como um freguês para levantar o moral.

O Papão é aquele time que derrubou Sérgio Soares, ano passado, ao empatar com o Bahia num jogo horroroso. É também o time que eliminou o Bahia da Copa do Brasil no ano passado, com gol do “judas” Fahel. Mas também é um time que não ganha do Bahia na Fonte, nem por decreto.


O Bahia começou bem, como sempre. Atacando muito e errando muito as finalizações. Lomba cochilando, bem protegido por Lucas e o impressionante Jackson. Nas laterais, Hayner entrou no baba pra descansar Tinga e João Paulo cada vez mais titular. No meio o losango tão esperado (e já ameaçado por Regis). Feijão (grande apresentação), Juninho, Danilo e Cajá. E na frente o melhor jogador do Bahia (antes da contusão) e o Brocador (antes da contusão, também).

A superioridade técnica era gritante. O Bahia dominava o jogo sem problemas. O papão se defendeu com 11 quase o primeiro tempo todo. As vezes a retranca ficava tão nítida que todos os 10 jogadores de azul e branco ficavam compactados entre o meio de campo e a meia lua da grande área. E demorou pra sair o gol. Mas quando saiu…

Hayner cruza na área, a bola desvia no zagueiro dos caras e sobra pra Danilo Pires dar um voleio sensacional. Um golaço para tirar a inhaca e lavar a alma do Bahia. 1×0. O jogo se arrasta e o primeiro tempo chega.

Na volta do intervalo o Paysandu resolve colocar as asinhas de fora. O Papão vai pra cima em busca do empate. O Bahia começa a dar espaço e por pouco não leva o empate. O jogo fácil, do primeiro tempo, muda de figura. Os caras equilibraram a partida, tinha mais a bola nos pés, mas o Bahia era mais incisivo. Régis faz sua estreia no lugar de Cajá. E antes mesmo de dar um segundo toque na bola sofre pênalti, o goleiro recebe o segundo amarelo e depois o vermelho. Isso que é estreia. Hernane, que estava jogando mais no chão do que em pé, broca! 2×0.

Com um a mais e com o goleiro reserva a Nação pedia goleada nas arquibancadas. Num passe sensacional de Tiago Ribeiro recebe na lateral, faz bela jogada e deixa Régis de cara. O estreante perde um gol incrível e adia a goleada. Depois Feijão vira o jogo no peito de Hayner, que toca para Danilo Pires, que serve Thiago Ribeiro que acerta a porra do goleiro.

Mas a noite era do estreante. Régis tabela com Luisinho, que antecipa o goleiro e sofre o pênalti. Régis assume a responsabilidade, mesmo com bronca de Luisnho e Juninho, coloca na marca da cal e broca. 3×0.

Bora Baêa Minha Porra! Aquele jogo do Náutico não reflete o nosso time. A bola finalmente parou de teimar e achou as redes. Ganhamos Régis com uma ótima opção e Doriva que se lenhe pra armar o time com ele e Cajá. Uma brocança para comemorar em alta. E se preparar para o jogo contra o Goiás. Batalha 6-38 vencida. Mas a guerra para fugir desse inferno, ainda é longa.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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