O Bahia ganhou, mas não levou. Fez até uma partida razoável, mas como era esperado, sem a força suficiente para buscar o resultado de 2 x 0 necessário diante de um adversário bem melhor qualificado e tecnicamente superior. E assim como aconteceu na Copa do Nordeste, começou muito bem, foi invicto, o melhor disso e aquilo e aquilo outro, e no final fracassou quando foi abatido pelo Santa Cruz dentro de casa e agora, repete a dose e perde o Campeonato Baiano dentro da Arena Fonte e para o seu maior rival e assim, o técnico Doriva continua zerado no Bahia, enquanto o Presidente Marcelo Sant’Ana finalmente vence seu primeiro BA-VI, mas que, no entanto, não valeu absolutamente nada.
Depois do jogo, como sempre, o técnico elogiou o grupo, acreditou que o Bahia mereceu um resultado melhor, e até lamentou a ausência de Rômulo e creia, até de Renato Cajá que nem desembarcou em Salvador ainda, além do mais, foi conservador, medroso, insistiu em peças que não estavam dando certo, colocou em campo um time com 3 volantes (Paulo Roberto, Feijão e Danilo Pires) e um lateral limitado improvisado de ponta esquerda (João Paulo Gomes), isso tudo precisando vencer por 2 gols de diferença, imagine se tivesse vencido ou empatado no Barradão.
que chegou o momento do técnico Doriva, apanhar o boné, arrumar as malas e se
picar. Duas competições. Dois fracassos, nenhuma novidade ou inovação. O Bahia
de Doriva, não é melhor se fosse treinado por Sapatão ou Merinho, por
exemplo.
Por muito menos que isto, técnicos de reconhecida qualidade e
com uma vasta lista de títulos e deixaram o clube. Certamente, não será o caso
de Doriva. Vamos aguardar o terceiro tropeço, talvez no quarto, e ai sim, ele
próprio peça para sair por cansaço. Vale lembrar o lema do atual presidente do
Bahia, é o seguinte:.
“ O importante é o trabalho que está sendo feito para
amanha e não o resultado de agora” Aliás, ele promete acabar com essa cultura de resultados em breve
Veja ai o lero-lero
“Nós temos que basear o futuro do Bahia neste tipo de jogo. É preciso levantar a cabeça e manter este espírito nos outros jogos. A torcida do Bahia deu exemplo daquilo que é a grandeza da instituição”, comentou.
“Nós fizemos uma partida com grande volume de jogo, com intensidade e poderíamos ter feito mais gols. Fomos impulsionados pelos nossos torcedores. Nós dominamos o jogo. Nós criamos esta situação de jogo, ainda que improvisando atleta, já que Cajá e Rômulo estavam fora. Foi importante aumentar nossas opções para o futuro”, disse.