Enfim, o fim. Ou não. Quem sabe… Bahia 1×0 Vitória

O Bavice decisivo do Baiano de 2016 foi um clássico como o das antigas. O Bahia totalmente apático do último jogo, parece ter jogado aquela preguiça no lixão de Canabrava. Doriva escalou um time para ganhar o meio de campo e ganhou. O rival não tocou na bola no primeiro tempo. 

As laterais, antes utilizadas com freqüência pelos atacantes dos caras, foi totalmente dominada pelo Tricolor. Moisés ganhou todas pra Marinho e o mesmo chegou a inverter com Vander pra fugir da marcação. Não deu certo porque Tinga também uma grande partida e o principal jogador dos caras não achou nada.

No meio, os pitbulls do rival que ganharam o jogo passado, não acharam nada. Paulo Roberto e Feijão jogaram a partida da vida deles. Danilo Pires e João Paulo Gomes marcavam forte também, e ainda flutuaram na frente da área inimiga. Hernane praticamente não apareceu na partida. Não sei se pipocou (como meu pai achou) ou se realmente estava sentindo o pé, ainda. Na ausência do Brocador, sobrou pra Tiago Ribeiro o papel de decidir o placar. Tiago achou Feijão na entrada da área e o volante do Bahia, se batendo com o volante adversário, abriu o placar na Fonte. 1×0.


O jogo seguiu da mesma forma. Jogo de ataque contra defesa. Mas o gol não saiu. 

Segundo tempo e o jogo mudou. O Bahia começou a ceder espaços e o rival resolveu jogar. Numa falha clamorosa de Lucas Fonseca a bola sobrou pra Kieza, sozinho, mas Lomba fez a única defesa dele na partida. 

Quase enfartando vi o Bahia chegar duzentas vezes na frente do gol e não conseguir marcar. Até que num lance capital, mas uma vez o juiz ajudou o time de Ednaldo Rodrigues. Uma rasteira no jogador do Bahia, dentro da área, na cara do juiz e o xibungo gaucho não deu. Uma vergonha. Se lá em Canabrava o tal do Daronco inventou um pênalti de Tinga que já estava de costas pra Vander, agora foi a vez do Sr. Vuaden. Fim de jogo, o Tri não veio, mas a Torcida Tricolor não parou de vibrar nas arquibancadas, aplaudindo o time pela postura em campo, digna da tradição da camisa do Maior Campeão Baiano de todos os tempos.

Bora Baêa Minha Porra! Perdemos um título literalmente para a Federação Baiana de Futebol. A decisão de trazer dois árbitros gaúchos para marcar os Bavices da final foi terrível e o resultado evidenciou isso. Por que não usar os árbitros baianos, já que Gleidson Oliveira tinha feito um excelente trabalho no primeiro clássico do Baiano vencido pelo rival? Coisas da FBF…

Mais Coisas da FBF

O Sr Ednaldo Rodrigues foi o grande campeão desse ano. Um campeonato com não apenas 7 vergonhas, como apontou um ótimo texto que li na internet. Várias outras vergonhas aconteceram. Um campeonato onde o Galícia não teve dinheiro pra mandar seus jogadores pro jogo contra o Bahia e equipe fez vaquinha pra pagar um buzu. Campeonato onde no jogo do rival contra o Fluminense contou com uma ambulância vazia por dentro e foi interditada pela prefeitura de Salvador, e o árbitro foi induzido ao erro por parte de integrantes da Federação Baiana de Futebol. Um Baiano onde um técnico foi abandonado num hotel após perder a última partida do seu time. Um Baianão cujo a irregularidade flagrante de um jogador, foi acobertada pelo presidente da Federação que deveria justamente zelar pela transparência das transações. Um campeonato que terminou com dois erros de arbitragem capitais, através do apito de árbitros perdedores do sorteio da Federação Gaúcha de Arbitragem. 

Coincidentemente, nesses 14 anos do  Sr Ednaldo Rodrigues à frente da FBF o Bahia venceu apenas 3 títulos e o rival 9. E depois do episódio VR3, onde o presidente da Federação mentiu ao dizer que tinha documento provando a regularidade, e não tinha, a minha desconfiança despertou de vez.

Chegou ao fim um sofrível Campeonato Baiano e a pancadaria do Bavice, nem de longe foi a pior coisa do ano. E o pior é saber que esse pesadelo pode ainda não ter acabado…

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário