O leão em um dia de gatinho

Por Emerson Leandro

A pessoa que torce pra o Vitória tem de estar preparado mental e espiritualmente pra uma certeza do universo que sempre recaí sobre nós: “o Vitória tem o dom de complicar jogos fáceis e quando você pensa que vai, ele faz alguma merda” Pois bem, dito isto é bom que seja dito que o jogo de ontem serviu somente para reforçar o que havia dito aqui no Jaxvi:

“O resultado era de se esperar, muito mais pela baixa qualidade do adversário do que pelo nosso crescimento no ano. Somado a isto tem o fator psicológico que atacam os caras sempre que jogam em nosso quintal de frente pra o Dique.”

O nosso time ainda está muito aquém de uma serie a (já que somos o único time baiano a representar nosso estado é preciso honrar isto) e dominar as sardinhas no clássico, não serve de parâmetro.

O jogo de ontem era em um campo ridículo, mais ridículo foi o futebol por nós apresentado. Um meio campo sem criatividade, lento e ineficaz. Tiago Dolar sozinho como peça de distribuição de bola parece ser muito pouco, já sabíamos desde sempre que é um jogador que oscila bastante. Artur Maia (meu deus o que esse menino tem?) que poderia dar cadencia e velocidade ao jogo entrou, como sempre, dormindo e com o objetivo de perder um gol incrível.

Perdemos o por conta de uma infantilidade do bom jogador José Welison que não é lateral e todos sabem disso, inclusive o técnico dos caras. Vinicius, meu nobre, por favor, saia de meu time sua misera. Robert é esforçado corre bastante, parece um tri atleta, está esporte errado ou deve ser um excelente ajudante de pedreiro. O jogo foi ridículo, perdemos chances claras de gol e diante do beija-flor nós entramos aéreos.

O jogo de volta é a chance de por um time diferente do que enfrentou o time de Itinga. Deixa Caique no gol por que o menino é barril, entra com Leandro Dominguez (mesmo não estando 100%), promove Larusso pra nossa zaga e vende esse Vinicius, Kieza na frente e “vamo” pra cima dos caras que apesar de bons na bola parada, são ruins demais no ataque. Sorte a nossa. Nada está perdido, mas se o que queremos é um ano diferente é preciso melhorar bastante.

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