Parado no tempo, Bahia segue vivendo de conversa fiada

Pela demora e pelo silencio, imaginei que o Esporte Clube Bahia dentro do novo espírito, agora autoproclamado como inovador, estaria buscando contratar um técnico na Europa e o problema residia no idioma que travava a finalização da amarrada contratação. Mas a última noticia a respeito, vem do Jornal A Tarde que anuncia que o novo sondado é Gilmar Dal Pozzo, técnico que comandou o Náutico na reta final da Série B deste ano

O próprio treinador confirmou que pessoas ligadas ao Bahia buscaram informações sobre seu trabalho, na Chapecoense e Náutico. Isto é tudo. O certo que o nome deste técnico é o mais amarrado de corda dos últimos tempos, acredito até, que supera o tempo que o Esporte Clube Vitória levou para anunciar Claudinei Oliveira em março passado com resultado insatisfatório. O curioso desta….

O curioso desta história é que logo após o fracasso no Brasileiro da Série B, onde terminou em 9ª lugar (com mérito, diga-se) o presidente Marcelo Sant’Ana anunciou de pronto com aquele vistoso e inconseqüente vocabulário, mas que é persuasivo para alguns, que o ano de 2016 do Bahia, começava naquele momento, digo, 16 de novembro, mas a única medida até então, foi antecipar exames médicos de jogadores que nem sabemos se vão continuar no Bahia.

Estamos em 11 de dezembro e o Bahia não tem técnico, não tem time, talvez quem sabe, uma dezenas de pangarés de casco duro, orelha seca e uma legião enormes de esboço de jogadores oriundos da base, alguns já reprovados que serão novamente submetidos a uma nova bateria de testes, agora por um avaliador que nem deus sabe de quem se trata. O assunto Kieza está parado, quase morto, dando indícios que o jogador, o único que presta, deve subir na mula é se picar para onde não nos interessa. Contratação nenhuma, zero.

Enquanto isto temos que nos contentar com as palavras bonitas e frases prontas, algumas ainda que novas já cansadas pelo abuso do uso do tipo utilizadas pelo diretor Pandolfo, que deixou a entender em recente entrevista, que o Bahia não vai jogar e sim, atuar e seu papel na Copa do Nordeste será de protagonista e para isto, aposta na logística da competição. Ora, ora como diz meu amigo, o imperador. Colé logística doutor Pandolfo!

Afirmação não vem acompanhada de nada, apenas confiança e promessas até então sem conteúdo. Já que o clube não tem time, já que não tem técnico, mesmo sem contratação e só com muita conversa mole e fiada em um marasmo que produz a falta de perspectiva e a quase certeza que a temporada que se avizinha, não será melhor daquela que o torcedor do Bahia quer esquecer 

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