Tinha que ser sofrido, chorado e, claro, com o gol do artilheiro Kieza. O torcedor tricolor já se acostumou e mais uma vez teve um teste para cardíacos na Arena Fonte Nova, um jogo de paciência para os torcedores e para o time do Bahia que, como já era esperado, enfrentou um time que apenas cumpre tabela, jogando na retranca e apostando nos contra-ataques. Mesmo assim, na base do sufoco, do abafa, o Esquadrão marcou o único gol da partida no apagar das luzes e mostrou que definitivamente renasceu com o técnico Charles Fabian.
Com mais posse de bola e iniciativa, o Bahia dominou a etapa inicial. Foi ataque contra defesa. O Tricolor teve boas oportunidades para sair na frente do placar, contudo, pecou na finalização. Logo aos cinco minutos, João Paulo Penha recebeu bem na entrada da área e mandou para fora. Aos 19, em jogada bem trabalhada entre João Paulo e Eduardo, Maxi recebeu livre e também chutou à esquerda da meta de Luiz. O time ainda teve grande cabeçada de Gabriel Valongo bem defendida pelo goleirão do Tigre, voleio de Kieza e chute para a lua de Eduardo frente a frente com Luiz. O Criciúma, por sua vez, veio com a estratégia de esfriar o jogo e sair no contra-ataque, mas que não foi efetiva. A melhor oportunidade foi aos 28 minutos, em chute de Bruno Lopes que passou muito perto do gol.
A etapa final seguiu a tônica parecida com os primeiros 45 minutos. O Bahia continuou com mais posse de bola e pressionou o Criciúma, que, desta vez, conseguiu assustar mais a defesa tricolor. Se Roger e Gabriel Valongo quase marcaram para o Esquadrão em cabeçadas dentro da área, Douglas Moreira, em chute forte, também, por pouco, não tirou o zero do placar. Daí em diante, a falta de gols deixou o time tricolor nervoso e pouco efetivo. Contudo, já no último suspiro, eis que aparece o artilheiro Kieza, sempre ele, aos 43 minutos do segundo tempo, para marcar de cabeça e fazer a torcida na Fonte Nova pular de alegria. Com o triunfo, o Esquadrão se consolidou no G-4, subindo para 3ª posição.