Hoje, temos uma verdadeira categoria de base na Bahia

Eu diria que uma goleada nunca é normal. Para o Bahia, muito menos. Mas, o que o torcedor reclama e folclorizada sobre o BaxVi não tem lugar quando estamos fincados num projeto e num trabalho, assim o elemento racional nos permite seguir a caminhada para as metas – estas não são traçadas em função de um rival -, mas sim em razão de objetivos pré-determiandos para o clube em um dado momento de sua história, maiores que o folclore de um grande clássico. 


Hoje, estamos assistindo o Bahia acima na tabela que o rival, mas depois do clássico muitos ficaram influenciados pela derrota do BAxVi para avaliar todo um trabalho que merece melhor apreciação do torcedor. O Bahia hoje está num patamar de superiodade clara e a frente do rival: somos Bicampeões, estamos na Copa do Brasil, enquanto eles estão fora da Copa do Brasil, da Copa do Nordeste 2016 e da Copa do Brasil 2016. Eles vivem um momento tão somente, nós estamos num andar superior. 

O futebol não vive mais de clássicos a cada duas semanas como antigamente. O futebol exige planejamento, compreensão do que está em jogo, tesão pelo triunfo final de médio e a longo prazo sem se descuidar do amor que a torcida espera num clássico. Mas, o que devemos esperar do Bahia, torcedor, depois de uma derrota num clássico?Ele precisa manter a sua filosofia com a sua base. 

O tricolor tem um projeto nesse sentido de valorização da nossa base.

A atitude de mudar a cultura da torcida para a associação é que lhe permitirá ganhar não só clássicos, mas campeonatos, taças e o mundo. A filosofia do Bahia com sua base é algo que nos dá muita alegria e isso só pode ser mantido a partir da contribuição do sócio. 

Deixemos a cultura “aportuguesada” anti-associacionista para trás! Somos tricolores com muito orgulho e ninguém pode nos tirar a alegria de ser Bahia, nem a imprensa rubro-negra. Ela passa muito longe de nós e deixamos isso claro sobre qual o papel dela para conosco quando dissemos não a tanta coisa que nos revoltava. 

Portanto, o BaxVi importa quando descobrimos que alguns jogadores não tiveram a gana do BAxVi para aplicar ali o que acreditamos ser um clássico. A partir daí o Bahia assumiu que algo estava errado, não podia continuar com a velha fórmula. Penso até que o Bahia estava saindo do trilho quando entrou no BAXvice com um só garoto da base. O BAxVi ajudou a tomarmos pé de nosso projeto inaugural.

PS.: Essa coluna vai para os amigos da embaixada tricolor do Bahêa em Recife.

Autor(a)

Deixe seu comentário