Todo torcedor está atrelado a paixão e a razão, aliás, se não fosse assim não teria graça o futebol. É normal questionar a honestidade ou a má fé do(s) árbitro(s) quando o erro é a favor do seu time ou contra o time que você está torcendo e aí surgem aquelas incríveis conspirações.
Como Dalmo inteligentemente destacou, não foi o primeiro e não será o último erro cometido pela arbitragem em uma partida de futebol. Mas então, por quê tanta repercussão? Por que foi um jogo classificatório e de um time tradicional?! Ora, pois. Tantos erros piores em jogos que valiam títulos importantes e a repercussão foi muito menor.
Torcedor olha o futebol do time dela pra fora, sempre com paixão, nunca com igualdade e razão. E, portanto, todo torcedor acha que seu time está sendo sacaneado, perseguido e na melhor as hipóteses, rotulado.
O futebol está ficando tão chato, que tem torcedor que sente saudades de quando o Túlio fazia gol de mão e nós dávamos risada sem discutir o caráter de quem ria. Sejamos honestos com a situação. Houve um erro claro, mas nenhum índice de “má fé” ou favorecimento.
Isentar a arbitragem? Jamais! É incontestável o erro, como também já teve vários contra nós. Mas daí contestar o caráter de um ser humano que está alheio aos erros ou de quem comemora um resultado “roubado”. Afinal, foi assim que relatou os rubro-negros chorões, ainda depressivos com as eliminações. E se o erro fosse para o lado do Nacional? O que diriam? Nada, apenas aproveitariam para zoar os tricolores. Então, o debate é livre, e o CHORORÔ também.
Fellipe Costa