No dia Internacional da Mulher queria primeira parabenizar as todas as nossas heroinas, Tricolores e simpatizantes dos outros times do Baiano, leitoras do nosso portal. E é claro, pra minha mulher, mãe e irmãs. Agora vamos ao jogo. Bahia e Feirense foi aquele jogo atípico, onde ninguém acerta o bolão, a não ser Rodrigo Vilaça, simpatizante do rival, que entrou por último na brincadeira e só achou esse placar sobrando. “Miseráve”, acertou… J
O Bahia entrou em campo contra um time que veio nitidamente pra se defender. Começou a jogar muito bem, como vem fazendo nos últimos jogos, mas a diferença dessa vez foi uma só. A bola entrou. Não que o Feirense sirva como parâmetro pra muita coisa, mas…
Porém, em todos os jogos do Baiano, o Bahia só não foi melhor que o Conquista. Até quando perdeu pra Jacuipense o time foi melhor por 87 minutos, mas perdeu em 3 a partida. Contra a Catuense o time teve chance de dar 7 ou 8, mas ficou no 2 apenas porquê desperdiçou as chances. Contra o rival, mesmo jogando 66% da partida com um a menos, perdeu mais chances que o time de Canabrava, apesar daquele jogo, o goleiro dos caras ter jogado muito bem e evitado alguns gols. Mas dessa vez, não seria assim.
Gamalho, inspirado, fez um golaço do meio da rua. Uma paulada no ângulo. Golaço pra abrir a contagem. Depois Kiesa levou pela esquerda, deixou o marcador quase “escalado” na pequena área, e tocou pra pra o artlheiro da partida brocar de novo. Jogada pelo outro lado e Kiesa, de novo ele, saiu levando pela outra direita e serviu Gamalho novamente. Era o terceiro e a goleada estava aberta. Faltava o gol de Kiesa, né?
Thiago Real lança por cima da zaga pra Souza Ferrugem servir o K9. O gol foi quase um prêmio pela grande atuação de Kiesa. Fim do primeiro round e lembrei de uma imagem que meu (hoje) amigo Manoel Lopo Garrido, me passou no Whatsapp.
Segundo round e o time de Feira finalmente deu o ar da graça. Num vacilo da zaga o goleiro Tricolor rebateu pro meio da área e no rebote tomamos o gol. Imerecido demais. Tava tão bom…
Mas se a zaga falhou no gol dos caras, depois compensou. Uma bola cortada pelo zagueirão virou uma assistência perfeita para Kiesa acertar “nas canetas” do pobre goleiro feirense. 5a1.
William Santana dá uma entregada, a zaga recupera e toca pra ele de novo, e dele a bola acha Rômulo. O garoto da Base Tricolor fez uma assistência perfeita pra Gamalho que tentou fazer o 4º mais acertou a trave. Na volta, Maxi deixou o dele.
Robson achou Gamalho no meio de campo. O hat trick da partida deu um toquinho genial pra Rômulo. O garoto dá outra enfiada de bola magistral pra William Santana que fechou a conta em 7×1. “Um placar familiar esse”, como falou o narrador. Mas a Alemanha aqui, veste azul, vermelho e branco.
Bora Baêa Minha Porra! Brocamos em alta, com gosto de gás e sem pena do pobre do adversário. 🙂 Na verdade, não fizemos mais do que a obrigação. O Feirense é muito ruim. O importante dessa vez, não foi o resultado. O 1×0 teria o mesmo efeito, nos pontos na tabela. O jogo foi importante por outros motivos.
Os gols do Bahia não saíram de erros do adversário. Foram jogadas bem trabalhadas, lances individuais, contra-ataques rápidos, jogadas onde se via nitidamente o entrosamento do time e sorte, apenas no caso de Maxi. As duas jogadas de Kiesa pelas laterais, achando Gamalho, não são por acaso. O talento do Rômulo é inquestionável. Tirando Jeanzinho, que foi pouco acionado (e ainda tomou um gol) e o lateral esquerdo que apoia pouco, o time inteiro jogou bem hoje. E como é bom saber que temos um banco que entra e pode resolver a parada.
Parabéns a Sérgio Soares, de novo. Tirar um volante e colocar um atacante no intervalo, mesmo estando 4×0 é prova de respeito ao seu time. Foi ousado e errado, deixou o meio aberto demais, e tomou o gol. Mas como ele corrigiu depois, com a entrada de Rômulo, tudo beleza.
Que venha o Galícia de Manollo e do Prof. Garrido. O Campeão dos Campeões x o Destruidor de Campeões. Mas os tempos são outros, caros galegos… 😉
Um axé pra meus amigos pés-quentes, Fernando Simões, Marcos Valença e Ricardo Maráca.