Copa do Brasil!

O Bahia superestimou algumas contratações e subestimou jogadores da base na era de Marquinhos Santos, isso ficou claro para mim ontem quando nosso novo treinador Charles, ídolo tricolor, colocou em campo um time mesclado de jovens talentos tricolores e jogadores que aqui chegaram para serem titulares absolutos. E como foi interessante ver o Bahia ontem jogar com Raylan e Feijão, ver que Maxi é só um jogador mediano e testar o garoto de cabelo louro que entrou “pra torar”, como falam aqui em Recife.

Ontem, meu tricolor jogou com gana, com vibração de vencedor, o que de fato construiu através de jogadores não tão sensacionais como a torcida pensava quando o Bahia gerou no seu torcedor uma expectativa exagerada com Maxi e Romagnoli, que sequer chegou. O que vi foi Charles com coragem tirar um peso muito grande de alguns jogadores, e disse no canal fechado que queria sobretudo jogar com um grupo em razão de que nenhum jogador tinha posição previamente consolidada no Bahia que armou.

Com isso o inteligente treinador tricolor tirou um peso do tamanho de um “boing” dos jogadores aqui formados e dos novos contratados. Ressaltou ainda Charles a glória de jogar num time grande como jogador que foi e a sua ideia de fazer desse grupo buscar sempre o triunfo com qualquer time que estiver no momento em campo. O discurso lembrou-me o mestre Evaristo de Macedo que deixava sempre Osmar e Charles no Bahia loucos para entrar, e quando entravam saiam arrebentando as defesas.

Ressalto que sábado como o estrategista Charles pontuou é o jogo em que a torcida deverá comparecer em massa. Antes, o Bahia vivia dos sonhos de um treinador que achava que a Copa do Brasil era prioridade, agora com os pés no chão temos que aceitar o momento de superar as falsas expectativas. O que Charles recuperou já em espírito de grupo e deu valor à nossa base já valem para pagar o ingresso de sábado. Afinal, o Bahia é um clube de vencedores! Embora sem contar com  “Pelé”, tinha Beijoca, Baico e Sapatão que conseguiram parar talentos individuais como Mário Sérgio e André Catimba.

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