Times pequenos torcem por queda de Flu e Vasco

O futebol é, de fato, um esporte repleto de curiosidade, ou sou um completo idiota incapaz de me aperceber de determinadas situações que estão centímetros do alcance do nariz. Estranho entender como a questão financeira tem maior peso, que o aspecto técnico no futebol.

A possível queda da dupla carioca Vasco e Fluminense, para a segunda divisão, praticamente reduz pela metade o números de vaga de acesso para elite do futebol brasileiro, ou seja: onde antes comiam 4, agora só comem dois. Fato que deveria ser motivo de preocupação para Santa Cruz e outros clubes que pretendem retornar depois de anos e anos, metidos e atolados no subsolo do futebol, envergonhando seus torcedores. No entanto, acontece justamente ao contrário, eles comemoram, alegando que clubes como Fluminense e Vasco serão sempre bem-vindos à Série B, pela visibilidade e mais retorno financeiro que produzem.

Neste ano, quando o Palmeiras enfrentou o Icasa, Juazeiro parou por contou de Fred Gomes, diretor de futebol do time cearense, que brigou até à última rodada para subir, em matéria do site Terra. Já o presidente do América-MG, Marcos Salum, prefere que apenas um dos dois caia.

A competição fica valorizada, melhora em mídia. Mas não precisa ser os dois. Um só está bom disse Salum, sugerindo mais retorno financeiro aos clubes da Série B:

Os grandes ganham R$ 80 milhões em cotas de TV, enquanto os outros levam R$ 3 milhões. Os menores deveriam receber mais para deixar a disputa mais equilibrada.

Recém-chegado à Série B depois de seis anos, o Santa Cruz também comemora a chance de enfrentar os grandes do Rio.

É um cenário legal. Prefiro que venha os dois. Vamos estender tapete vermelho para eles. A Série B ganha muito – opinou Constantino Júnior, diretor de futebol coral.

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