O Vitória de Ney Franco

Mesmo estando um tanto quanto afastado, tanto do Blog quanto do próprio time, tenho acompanhado, através da internet e quando posso, das resenhas, a virada de turno do Vitória. Nem tanto pela pontuação (no 1º turno tínhamos 10 pontos após enfrentarmos estes adversário. Hoje foram 11 os pontos conquistados), mas sim pela forma com a qual os conquistamos: dos 11 pontos, 7 foram longe de casa, o time vem mostrando uma grande evolução e temos que dar a mão a palmatória: Ney Franco esta fazendo a diferença.

Quando ele chegou, fiquei com os dois pés atrás. O cara estava assumindo o time com a metade dos titulares no DM e me pede o retorno de Arthur Maia e William Henrique. Só podia achar que era brincadeira. Apesar de contabilizar uma derrota (ele sentou no banco contra o Flamengo porquê quis), o empate contra o Internacional, lá no sul já mostrou uma cara mais ofensiva. A vitória contra o Náutico foi na raça, mesmo o time até tomando sufoco. Valeram os 3 pontos. Aí veio o divisor de águas. O Vasco, em São Januário e desesperado. E o cara mostra que sabe mexer no time. Virada. Veio o Grêmio. Como sempre, jogo encardido. Um pontinho e nada mais. E neste domingo fomos agraciados com um jogão.

O cara me pede um jogador de 19 anos, que era banco do Palmeiras. Dois dias depois de chegar, ele entra como titular. E segura a onda. O jogo contra o Atlético fora mais que atípico: 3 gols no primeiro tempo e uma atuação de gala. Começa o 2º tempo e em 10 minutos o Atlético empata. Bateu o desespero no torcedor. 

E aí vem a estrela do cara: qualquer treinador de time de segunda ENCHERIA o meio campo de volantes e ia tentar garantir o pontinho, mas ele não: tirou um volante e colocou o time para cima. Vitória da coragem. E ele virou meu herói. Sei que Ney não é o suprassumo dos treinadores, mas pelo menos é um cara corajoso. Tomamos 3 gols, mas fizemos 5. Tô no lucro.

E aí a meninada saiu para comemorar. E surge a história mal contada: ela não lembra de nada, mas sabe que caiu na geral. No rubro-negro, ninguém comeu ninguém e a amizade continua. Mas vou perguntar assim mesmo: a donzela se hospeda às 02:00 H da manhã, sai as 05:00 H e volta alegando que deu sem querer. 

Para mim fica o velho ditado da minha querida Cidade Baixa.

“Prometeu mundos e fundos, comeu o fundo e caiu no mundo.”

Tadinha. Para mim a teoria mais plausível é a de Dalmo. Acertou para dar a um e quando se viu com dois (ou três ou quatro ou sei lá quantos) quis correr. Aí não pode, prometeu, tem que dar.

E que venha o Goiás. Pelo menos a farra depois do jogo vai ser em terra conhecida. 

PS: Há muito queria parabenizar Dalmo pela excelente aquisição de um rubro-negro para o blog. Mesmo MUITO atrasado, Alessandro Granda, seja bem vindo.

SRN.

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