A escalação de Obina no jogo de ontem à noite, entre Bahia e Portuguesa, foi uma surpresa. O homem entrou e, mesmo retornando de longo tempo de inatividade, fez um bom primeiro tempo e resolveu a questão para o Bahia aos 45 da etapa final. Já Anderson Talisca, perseguido por 24 horas por uma fama injustificada, novamente fez uma péssima partida, foi motivo de referência positiva do técnico Cristóvão Borges na entrevista coletiva após o jogo.
“Ele estava precisando de oportunidades. Estava trabalhando bem há um bom tempo e merecia. Foi bom ele ter jogado bem e decidido o jogo. Temos um grupo unido, que é a base de nossa força, por isso ficamos felizes com o gol dele. Também temos que destacar o Feijão, que tem entrado mais e novamente foi muito bem”, elogiou. Se o comandante do Bahia exaltou a partida feita pelo meio campista Feijão, o desempenho de outro garoto criado nas categorias de base do clube causa preocupação”.
O meia-atacante Anderson Talisca foi displicente em alguns lances e foi vaiado pela torcida, que compareceu em bom número ao Canindé, quando foi substituído pelo norte-americano Freddy Adu.
“Já aconteceu outras vezes essa situação de vaias. Ele é jogador de destaque, de Seleção Brasileira, e por isso é mais exigido. Ele precisa ser orientado, pois é natural que ele tenha oscilação. É talentoso, o futuro do clube e temos que tomar cuidado com ele para que possa desenvolver o futebol, porque ele tem um futuro muito promissor”, alertou, garantindo apoio total à revelação tricolor.