A Ponte faz, às 16h30 desta sexta, o último treino em
Campinas, no CT do Jardim Eulina, antes de enfrentar o Bahia. A equipe segue viagem
já na manhã de sábado. Nikão, que teve
passagem pela equipe adversária, fala sobre o retorno à capital baiana, desta
vez usando a camisa da Macaca. “Fico feliz de voltar à Bahia e enfrentar um
clube de onde sai com as portas abertas, fiz um bom campeonato. Mas agora tenho
a responsabilidade de defender e honrar a camisa da Ponte e vou procurar
honrá-la ao máximo nesse domingo”, diz o meia.
Na opinião de Nikão, o time adversário virá para cima da
Macaca desde o início, pois quer se livrar de quaisquer chances de
rebaixamento, e contará com a força das arquibancadas. “A torcida deles vai
incentivar do começo ao fim. Mas se passarem
15, 30 minutos e eles verem que o time não está bem , isso pode gerar
pressão contra eles e a coisa vira pro nosso lado. Então é importante a gente
procurar fazer o nosso jogo, defender bastante lá atrás e sair pra matar o
jogo”, pontua.
O camisa 60 conta que a garantia praticamente certa da
manutenção na série A, tirou um peso grande das costas do elenco, mas entende
que é preciso ir mais longe. “Vínhamos com uma responsabilidade de manter o
time na primeira divisão. Agora sonhamos voos mais altos, buscar uma Sul
Americana. Sem dúvida nosso time vai jogar bem mais leve do que vinha jogando”,
acredita.
Cotado para permanecer no elenco para o ano que vem, o
atleta faz um retrospecto de sua carreira na Ponte até o momento. “Fico feliz de ter chegado e mostrado
serviço. Cheguei com muita desconfiança, joguei 27 partidas em uma série A com
20 anos de idade e muita gente não acreditava em mim. Com muito empenho e
trabalho, igual um mineiro, consegui meu espaço. Respeito o Marcinho, tenho um
carinho enorme por ele, mas fico feliz de ter conquistado meu espaço junto ao
elenco, a diretoria e a torcida da Ponte Preta”, destaca.
Assessoria de Imprensa