Os caminhos abertos para Gabriel passar

Os grandes assuntos das redes agora são o “mensalão” e a novela “Av. Brasil” da Globo; o aspecto novelesco da nossa formação cultural mais centrada em fofocas que em  problemas é um dado que preocupa. É tão certo que o Brasil sairá melhor depois que “Carminha” for presa quanto a ânsia da mídia em ver “Dirceu e o PT” atrás das grades.

Isto até que como encenação parece com uma nova fundação do Brasil,  como se fosse um novo pacto social que estaríamos fundando hoje. Mas, se não conhecesse um pouco mais de história do Brasil eu me comoveria mais! E vocês me perguntam: que “porra” tem a ver com o Bahia isso, amigo?

Forte sou que não caí no discurso brega de que “Carminha” é má por nascença!Assim, amigo, não vou cair agora absolvendo  ou condenando todo mundo e valorando o meu Bahia com tintas mais voláteis ou mais fortes manchadas com as águas da opinião pública caso saia derrotado do jogo contra o Flu. Deveras, objetivamente, não há como recorrer de uma condenação de Joaquim Barvosa e cia., ademais estudaram mais que todos nós os volumes do processo do “mensalão”, enquanto o Bahia poderá se recuperar.

Ouso dizer que meu Bahia apesar de não ter contratado os melhores jogadores, como o Flu fez, longe disso, o Bahia, na verdade, ainda é uma pálida sombra da exigente opinião pública. Porém, o tricolor conseguiu formar um grupo de homens capazes de uma grande reação no campeonato. Seria até de grande honestidade que os articulistas dissessem isso para que a torcida conhecesse que eles podem errar também quanto aos seus julgamentos marcados de temporalidade.

Lembro-me até as comparações com as outras contratações de clube como o Bahia; o Sport que trouxe Hugo e Gilberto,  era o estilo de contratações que o Bahia precisava na época em que o tricolor estava na zona do rebaixamento. O tempo mostrou mais uma vez que o futebol é formado antes de tudo por um grupo, e este grupo do Bahia conseguiu dar a volta por cima porque soube reconhecer que dentro de campo o “nome’ fale menos que uma equipe inteira.

O Bahia, então, começou a jogar como um trem movido por operários dispostos a buscar

a superação a cada jogo, a cada jogada, a todo instante estão movendo sua atenção para a força do grupo, não de uma só contratação. Este tricolor é a forma do rosto de cada torcedor tricolor que se vê em função de sua força pulsando no estádio como coletivo que faz a diferença, e esta singular presença faremos hoje contra o Flu.

E nesse espírito de Bahia e coletividade, junto com o técnico tricolor é o perfil de nordestino vencedor que com sua garra impõe-se em despeito de limites presumidos. O meu Bahia é superação e ponto. O tricolor que não tem Hugo e nem Gilberto, não tem Messi, mas o que adiantaria ter Messi sem um grupo? Aliás, um time começa a se desgastar quando suas principais “estrelas” começam a ser “auto-referentes”, achando que o time deve jogar para que eles apareçam, sacrificando o grupo em função de um único jogador, como muitas vezes eu vejo esse discurso por aí.

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Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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