Batalha Tricolor e Torcida Ouro

Bahia e Grêmio é sempre uma batalha. E esse jogo, não foi
diferente.

O Tricolor em campo todo de branco para saldar a 100ª maior
torcida do mundo. E a Nação, lá estava para empurrar o seu time.

A volta de Helder e principalmente de Souza, era mais do que
um incentivo para ir a PituAço, mas a diretoria baixou o preço dos ingressos,
numa intimação a sua gloriosa torcida. Resultado: maior público do ano do Bahia,
no Campeonato Brasileiro da Série A.

Pituaçu cheio faltava o time dar a resposta em campo. E deu.
Num primeiro tempo digno da sua tradição, o TricolAço fez o Grêmio porto-alegrense parecer o Barueri. A forte marcação deixava os gremistas nervosos
e imprensávamos o time de Luxa na zaga. Foi muito massa.

Só dava Bahia, mas faltava um gol pra deixar na primeira
etapa o adjetivo, perfeito. E veio, Jussandro cruza na cabeça do zagueiro do Grêmio
que corta errado. Na sobra, Jones chuta cruzado e Gabriel empurra pras redes…
Gritos de goooool, xalaialaias, Bora Baêa, empolgação da torcida, festa e o primeiro
tempo perfeito. Até que a festa na arquibancada desconcentrou o time. Danny
Morais repetiu o que vem fazendo nos últimos jogos. Deu a “braga” do jogo. Mas
dessa vez, foi castigado com a substituição e deve ter perdido o lugar de titular.
No único lance de perigo dos caras, o inesperado e, nada justo, empate.

O segundo tempo prometia fortes emoções. Afinal o time
estava melhor, voltara a jogar o bom futebol e coisa tal… Mas a zorra
desandou. Gabriel foi substituído por Jefferson e o time perdeu a velocidade
dos contra-ataques. Depois, Elias o lugar de Jones. O time não parou de atacar,
sempre pelo lado de Neto, mas o jogo ficou mais aberto e ao equilibrado.
Jussandro começou a sofrer a perseguição da torcida, afinal, comparar a lateral
direita com a esquerda, é sacanagem… Vaias para o garoto. Lamentável, afinal
ele está cobrindo um buraco deixado pela diretoria do time, que esperou demais
a recuperação de Ávine. Porém, dessa vez, o resultado não foi tão ruim.

Bora Baêa Minha Porra! Se a gente não fez o dever de casa,
ao menos conseguimos jogar bem contra o mais forte dos últimos seis adversários. Gostei do jogo. Gostei da festa. O resultado podia ser um pouco melhor, mas os
outros times também se lenharam. Então, abrimos mais um pouco para a zona
maldita. Mas o destaque desse jogo, além da brilhante exibição dos dois
goleiros, foi a Nação Tricolor. Cantou, incentivou, pulou, provocou o time
adversário, xingou o juiz e quase entrou em campo pra ajudar o time. Pelo andar
da carruagem, os rebaixados já estão definidos. Mas precisamos vencer umas duas
pra sair de perto desses times que vão jogar a série b, ano que vem.

Que venha a Lusa. O Caveirão, voltou! Ainda com a mira
descalibrada, é verdade, mas já deu uma nova cara ao time. Helder voltou bem,
também, para alegria de Allan e Rodrigo Fernandes, fãs do cara.

No mais queria dedicar a resenha de hoje a um rubronegro. Meu
amigo Daniel Mário. Parabéns pelos seus 35 anos. A festa tava massa, o
churrasco no ponto e o baba começando meio-dia, foi brabo! E na moral, sou
mais eu na zaga, que Danny Morais 🙂 

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