Enfim, um gol. Atlético-MG 1×1 Bahia

O Bahia finalmente balançou as redes nesse Brasileirão. Num jogo duríssimo, Fahel conseguiu garantir o empate, já que a defesa voltou a fazer um pênalti infantil.


O Sr. Paulo Roberto Falcão é um homem de coragem e que tenta acertar. Já colocou umas 15 formações nos últimos jogos do Tricolor, sempre em busca de uma formação que possa garantir os pontos para seu time. Porém, às vezes assusta.

Sem Lomba, como eu já esperava, Omar não fez feio. Na verdade, não lembro um jogo de Omar onde ele tenha entregado o ouro. Sem Donato, já fora do Bahia, Danny Morais foi testado mais uma vez. Na direta, Fabinho improvisado deu conta do recado novamente. Na esquerda, a volta de Ávine, mesmo se recuperando, é um alento à Nação Tricolor. Aliás, Ávine com uma perna é melhor que William Matheus (já foi tarde), Gerley e Gutierrez, juntos.

No meio o menino Diego estreou muito bem e, pra mim, já garantiu sua titularidade ao lado de Gabriel. Agora, aguentar um ataque com Lulinha e Jones Carioca, é extremamente complicado. Um atacante que em nove jogos não participou de nenhum dos gols do seu time e outro jogador que só fez gol contra o Figueirense em 1900 e coquinho, não dá, né?

Com um ataque cardíaco, como esse, o primeiro tempo não podia ter outro resultado. Zeros.

Aí vem o segundo tempo e Titi dá uma pixotada indigna do seu currículo no Bahia. E lá íamos nós, mais uma vez atrás do placar. Sem expectativa de gols, com Lulinha e Jones, Falcão apela para a lógica e tira a dupla dinâmica. Ciro e Junior entram em campo e Zé Roberto entra no lugar do cansado Diego. Numa tabela com o Jones, Fahel acerta um belo chute de fora da área e empata a partida. Depois o jogo ficou aberto e sofremos uma pressão gigantesca até o final.

Foi um jogo duro, como serão todos da Série A. Mas qual foi o jogo fácil que tivemos até agora? Santos, São Paulo, Atlético-MG? Ou o Vasco, líder da competição, na próxima rodada? Quem quer facilidade com time mineiro, vai pra Série B pegar o Ipatinga, papá…

Bora Baêa Minha Porra! Arrancamos um empate, fora de casa, com um time misto. Mesmo com os reservas Omar, Jones, Danny, Junior, Ciro e Zé Roberto; os “estreantes” Ávine e Diego; o improvisado lateral direito Fabinho e o nulo Lulinha, o Bahia conseguiu empatar fora de casa com um dos times que estava lutando pela liderança. Interessante é que não ouvi ninguém falando isso na nossa crônica esportiva com complexo de vira-latas. Aliás, essa mesma crônica esportiva critica as contratações do Bahia, chamando-os de refugo de outros times. Acho que é um problema com a auto-estima deles, que gostariam de estar trabalhando no Sudeste-Maravilha, mas acabaram se mantendo no Nordeste por não apresentar às qualidades exigidas por lá. Ou seja, são refugos desqualificados, medindo os outros, pelas suas réguas…

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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