Reta final do campeonato Baiano: meu time indo para a vigésima segunda rodada precisando, AINDA, de um ponto para dormir tranquilamente e ter vantagem para a próxima fase. A nossa diretoria incompetente sem encontrar um técnico substituto, jogaríamos a última partida sem três jogadores titulares (Romário, Pedro Ken e Neto Baiano). Nosso time jogaria dentro de casa com um franco atirador, o adversário mais forte dentre aqueles que possivelmente iremos enfrentar.
Este discurso se encaixaria perfeitamente em qualquer jogo de nossa equipe ao longo desta primeira fase, menos a este… Nosso interino vem acertando o time, os três jogadores substitutos jogaram, quiçá, melhor do que os titulares e o Feirense que havia imaginado que nada tinha a perder, se enganou. Perdeu e foi massacrado impiedosamente em nossa casa.
Acredito, senhores, que a equipe adversária sentiu, finalmente, além do Jahia neste ano, como é enfrentar uma equipe com vontade de vencer. Um time com capacidade técnica razoavelmente boa que com pequenos ajustes pode ser uma grande equipe. Não sou adepto de elucubrações fantasiosas sobre meu time. Melhoramos nestas últimas duas partidas, é um fato. Mas só vamos poder mensurar até que ponto se estende isso no final de nossa participação no regional.
De lavada
Como se diz em bom “baianês” o Leão entrou voando em campo, disposto a aniquilar a até então temerosa equipe do Feirense que começou a partida atacando primeiro. Mas logo aos sete minutos Dinei marca (em minha modéstia opinião, melhor que Neto) cabeceando a bola após o cruzamento de Geovane. Quando ainda ligava e/ou mandava mensagens para os torcedores do inimigo, Arthur Maia resolve aprontar e fazer mais um.
Aos quatorze novamente Arthur Maia volta a infernizar a vida do goleiro adversário e em um belo chute de fora da área obriga o goleiro a fazer uma bela defesa. Aos dezoito meu querido time resolve me pregar uma pressa e numa “parada cardíaca” da zaga Rodrigo faz gol contra (estávamos tão bem, que não sofremos gol do adversário rsrs). Quando uma onda de preocupação começa a fluir em mim, eis que Geovane o “garçon” do jogo bate o escanteio e o pequenino, “xerifão” Uelinton marca de cabeça.
Peça a SUA música ai pai!
Demos uma pausa na avalanche de gols, embora Vitor Ramos aos vinte e três tenha feito e um, mas em impedimento. Aos trinta e sete Marquinhos sai na cara do goleiro, finge o chute e bate rasteiro no canto do goleiro. Como se não bastasse aos quarenta e três, depois de um cruzamento perfeito de Geovane-garçon, Marquinhos faz mais um, só que agora de cabeça mostrando pra Cerezo (que Deus e nossa diretoria-burra mantenha-o distante). Como toda composição bem feita e de relevante importância, mercê ser premiada com um acorde envolvente, eis que Marquinhos resolve aos vinte e dois minutos do segundo tempo encobre o goleiro Ueliton e coloca a última pá de cal na partida. Agora nos resta o jogo de volta pela Copa do Brasil contra o ABC e logo em seguida o Feirense novamente pelo Bainão. E baianês é:– Vamo pra cima nêgo!