Bolívar terá recurso do “caso Dodô”

Outra noticia relativa ao futebol da Bahia, vem novamente do site Justiça Desportiva. Segundo o site Paulista, o efeito suspensivo que permite a atuação do zagueiro Bolívar, do Internacional, no futebol brasileiro de 2012 pode terminar nesta próxima quinta-feira, dia 15 de março. Após ter sido adiado, o jogador terá seu recurso julgado pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a partir das 13h30, após punição em função de lance no último Brasileiro, com o jogador Dodô, então no Bahia.





Bolívar foi levado a julgamento pela forte entrada no lateral Dodô, do Bahia, no duelo entre as duas equipes no Beira-Rio. Em uma dividida de bola na área do Colorado, o lateral do Bahia acabou sofrendo uma ruptura do ligamento cruzado do joelho. O árbitro da partida era o paulista Paulo César Oliveira, que interpretou a jogada como normal. Ele foi acusado pela Procuradoria de “jogada violenta”, como prevê o artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).


Mas, o jogador colorado acabou enquadrado ainda no parágrafo terceiro do artigo citado, que diz que “na hipótese de o atingido permanecer impossibilitado de praticar a modalidade em consequência de jogada violenta grave, o infrator poderá continuar suspenso até que o atingido esteja apto a retornar ao treinamento, respeitado o prazo máximo de 180 dias”.


No dia 28 de novembro, próximo do fim do último Brasileiro, a Primeira Comissão Disciplinar decidiu, por unanimidade, suspender Bolívar por quatro partidas, além de ter que ficar de fora dos campos até que Dodô voltasse a jogar. Depois, no dia 1° de dezembro, o relator do caso em segunda instância, Alexandre Quadros, concedeu o efeito suspensivo sob a condição de que o zagueiro cumprisse dois jogos de gancho e mais 15 dias de suspensão. Passado esse período, Bolívar voltou a jogar.


“A idéia é absolver o Bolívar”, disse Rogério Pastl, advogado do Inter, segundo reportagem do Terra. “No lance ele não teve a intenção de machucar o Dodô, (o que foi) reconhecido pelo Paulo César Oliveira, árbitro do jogo. O artigo 254, parágrafo terceiro, diz que a punição é para jogadores que tiveram a intenção de machucar o adversário e não foi o caso do Bolívar”, encerrou o defensor.

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