Bahia: Carta a um jovem tricolor III

Meu jovem, o Bahia chegou à liderança num momento, 22ª rodada, em que está com 61% de aproveitamento. Podemos ainda constatar que o campeonato está muito embaralhado nessa emocionante série “B”. Os times estão com uma diferença mínima de pontos e nenhum acumulou gordura para queimar, o que pode nos garantir ainda muitas emoções.

Evidente, também, pelo investimento que fizeram, Bahia e Coritiba merecem estar respectivamente em primeiro e segundo lugar, clubes Campeões brasileiros que responderam à altura ao clamor de suas torcidas.

A torcida tricolor grita com muita propriedade “o tricolor voltou”, e não é para menos; o Bahia chega na fase derradeira da competição com um time bem encaixado, as peças funcionando bem e os resultados acontecendo. Não é delírio da torcida; é fato, meu jovem, que os números comprovam em matemática, números absolutos, não estatísticas, filhas da intenção do estatístico.

O Bahia é o time com o maior número de vitórias, 12. O time tricolor com Márcio Araújo ganhou maturidade e mostrou que tem elenco, mesmo em jogos em que os titulares estão contudidos ou suspensos os substitutos imediatos entram bem no time.

Não reconhecer a campanha do Bahia como méritos dos seus jogadores e comissão técnica, enquadrá-la numa moldura ciumenta de erros dos adversários e expulsões, é delirar sobre técnicas de propaganda anti-Bahia, que pouco podemos acrescentar a não ser devolvendo-lhes o veneno.

Hoje, numa matéria sensacionalista, sem conhecer a seriedade do departamente médito do clube, um sítio quer deixar crer aos seus leitores que o Bahia culpou a mulher do jogador pelo dopping do goleiro Renê. Veja, meu jovem, a deselegância do jornalista. Nada mais falso, haja vista a seriedade do Dr. Marcos Lopes e o reconhecimento profissional que tem da Bahia esportiva.

Voltando ao fato das considerações negativas sobre a campanha do Bahia, volto a frisar que as regras do jogo são claras. Você me perguntaria, meu jovem: Por que não deixar o jogo correr? Evidente que dois cartões amarelos ensejam uma expulsão, faltas por trás também são punidas com cartão vermelho. É para isso que servem as regras; delimitar o campo do futebol e da capoeira. Por que os árbitros deveriam evitar os cartões vermelhos? A verdade é que o sentimento anti-Bahia adora falsificações da realidade. A intenção revela “o crime”.

O fato do Bahia ter laterais hábeis, e meias que fazem a diferança por serem rápidos, faz com que os adversários fiquem carregados de cartões. Inegavelmente um treinador com o mínimo de visão de jogo mandará os jogadores mais rápidos carregarem a defesa adversária. Podemos constatar isso no jogo contra a Ponte, quando Ananias e Avine sofreram faltas desclasificantes, forçando o árbitro a punir o zagueiro adversário.

Veja essa e outras excelentes conclusões aqui!

Veja também

Bahia vai tentar antecipar julgamento de Renê
Alison deve ser a única mudança contra o Vila
Jogadores do Bahia convocam torcida para partida contra o Vila Nova
Márcio Araújo deixa dúvidas na escalação do Bahia

Autor(a)

Deixe seu comentário