Bahia e Vitória reduzem folha pela metade em 2010

A matéria do jornal da Metrópole, desta sexta-feira (4), comprova o que desde 1902 já se dizia: “tamanho não é documento”, aliás, se assim não fosse, com o orçamento de 2009, o Vitória teria arrancado, de vez e para sempre, a indiscutível fama de “cavalo paraguaio” em torneios nacionais e internacionais.
O Bahia não fica atrás, gastou muito para ralar até à antepenúltima rodada da série B fugindo do rebaixamento e acabou finalizando o ano apresentando resultados em campo, tão ridículos como os de Petrônio Barradas, que não tinha onde dormir nem o que comer. Confira a matéria do jornal da Metrópole e em seguida em reportagem do jornal A Tarde e saiba, que apenas o consórcio Odebrecht/OAS se habilitou para a concorrência internacional de demolição/reconstrução e operação da velha Fonte Nova
Em relação ao novo técnico do Bahia, até ao início da tarde desta sexta-feira, ainda ninguém sabe, ainda ninguém viu. “Aviso: O que Deus não salva, Joel Santana é capaz de protelar.”

Redução de custos será a palavra de ordem do futebol baiano em 2010. Após um ano de gastos exagerados, até mesmo descontrolados, as diretorias de Bahia e Vitória aprenderam a lição. A subida ao cadafalso não foi uma boa experiência, e os dois clubes devem reduzir a folha salarial em 50% para a próxima temporada.

Este ano, o mercado baiano foi inflacionado. No “comando” do planejamento do Bahia, Paulo Carneiro não teve tanta preocupação em limitar a folha salarial. Mesmo na Série B do Brasileiro e sem qualquer estrutura que lhe desse garantia, o Tricolor montou um elenco com aproximadamente R$ 900 mil de despesas mensais.

A Vitória não ficou atrás. Para não dar moral ao ex-presidente, que se ganhasse o Baiano explodiria de orgulho, os dirigentes rubro-negros também rasgaram qualquer manual de bom planejamento e elevaram a folha a quase R$ 1 milhão. O resultado não poderia ter sido outro: a Bahia passou longe de retornar à Série A e escapou da degola por um fio, enquanto o Vitória confirmou de vez a fama de “cavalo paraguaio” em torneios nacionais e internacionais.

Tricolor: meta é R$ 400 mil mensais

Após a desastrosa política de contratações de Paulo Carneiro este ano, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, garante que, em 2010, cuidará pessoalmente das negociações, com o apoio do gestor de futebol, Elizeu Godoy. A previsão é fazer um time para o Campeonato Baiano com uma folha salarial de R$ 400 mil.

O planejamento tricolor teve início com a renovação dos contratos dos jogadores que se destacaram este ano e interessam para a próxima temporada. Foram duas semanas de conversas para que os resultados começassem a aparecer. Isso porque, apesar de nenhum diretor admitir, os jogadores queriam a garantia de que receberão tudo em dia no próximo ano, além da quitação das dívidas pendentes. O dinheiro ainda anda curto no clube, mas uma possível parceria com os grupos Sondas ou Traffic pode ajudar na formação do elenco para tentar quebrar o jejum de quase uma década no Baianão.

Consórcio Odebrecht/OAS é único a apresentar proposta para Fonte Nova

Apenas o consórcio Odebrecht/OAS se habilitou para a concorrência internacional de demolição, reconstrução e operação, pelos próximos 35 anos, da Nova Fonte Nova. O resultado foi conhecido, na manhã desta sexta-feira, 4, após a abertura dos envelopes com as propostas técnica e econômica.

Apesar de toda a expectativa em torno da escolha, que aconteceu na Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda e Esporte (Setre), o consórcio torna-se virtual vencedor da licitação que envolve o palco baiano da Copa do Mundo 2014.

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