Paraná x Bahia: Tricolor baiano não pode vacilar

A vitória para o Atlético de Goiás no início da 19ª rodada foi superimportante para o Bahia. Além disso também foi beneficiado por outros resultados, e vai começar o segundo turno da competição na 12ª posição da tabela de classificação. O time liderado pelo técnico Sérgio Guegues saiu da 16ª posição, e conseguiu respirar aliviado. Mas amanhã o time não vai poder vacilar. A partida contra o Paraná, fora de casa, vai valer seis pontos para o tricolor, uma vez que o adversário tem o mesmo número de pontos do Bahia e se encontra na 11ª posição na tabela. Por isso, uma derrota, para ambas as equipes, pode deixar o perdedor bem próximo da zona de rebaixamento.

Para o jogo de amanhã, o treinador testou uma nova formação no treino de ontem, no Centro de Treinamentos do Fazendão. Com as mudanças, quem perdeu lugar no time foi o volante Hernani, substituído por Marcone, revelação das categorias de base do clube.

Com a nova formação, os titulares do Bahia venceram os reservas por 2 a 0, com gols de Nadson e Paulo Isidoro. Os dois foram as últimas contratações do Tricolor para a sequência da Série B e são as grandes apostas de Sérgio Guedes.

O Bahia treinou com a seguinte formação, que deve ser utilizada na partida contra o Paraná: Fernando; Bebeto, Nen, Vinícius e Rubens Cardoso; Marcone, Elton, Paulo Isidoro e Juninho; Nadson e Jael. Entraram Helton Luiz, Alex Terra e Lima nos lugares de Isidoro, Nadson e Jael.

A outra novidade no treino de ontem, foi a presença do recém- contratado Bruno Silva, que já começou a trabalhar com o grupo.

Na manhã de hoje, o time faz o último treino antes da viagem para Curitiba e, à tarde, às 13h30, a delegação embarca para a partida contra o Paraná, amanhã, no Estádio Vila Capanema. Já o embarque de retorno está programado para quarta-feira, às 09h05.

Nos dois últimos jogos o Bahia se comportou de maneira completamente diferente em campo. Além da raça e vontade dos jogadores, o time apresentou evolução técnica e tática, o que fez com que a torcida voltasse a acreditar em uma reação na Série B. Mas, o que teria mudado em tão pouco tempo no Fazendão? A resposta é fácil: além da chegada do técnico Sérgio Guedes, o tricolor agora tem uma base, um “esqueleto” que mantém a postura da equipe de um jogo para outro.

O torcedor do Bahia agora assiste a um jogo sabendo quem vai entrar em campo. O gol era de Marcelo – por causa da lesão no joelho passa a ser ocupado por Fernando. As laterais são de Bebeto e Rubens Cardoso. Na zaga, o capitão Nen tem a companhia de Vinícius. À frente dos dois, Élton e Leandro fazem a proteção, enquanto que Paulo Isidoro e Juninho armam as jogadas para Nádson e Jael.

Esse, quando não existe problema de suspensão ou contusão, é o time do Bahia. Sem segredos ou mistérios, Guedes conseguiu arrumar rapidamente os 11 titulares. Sem, é claro, deixar de dar oportunidades para os que ficaram de fora da lista inicial.

Para o time conseguir a sequência de vitórias que precisa ainda faltam duas coisas. O condicionamento físico continua sendo o ponto fraco da equipe e o entrosamento ainda não é dos melhores. Estes, inclusive, eram os dois pontos batidos e questionados pela diretoria desde o início da Série B. om informações da Tribuna Online

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