Torcedor do Bahia de saco cheio!

torcida do BahiaDomingo, o Bahia registrou o menor público no reformado Pituaçu. Só 2.612 pessoas acompanharam os 4×2 em cima do Itabuna. O chocolate da Páscoa não foi valorizado pela torcida, que curtiu o feriado longe do Pituaçu.

O gerente de futebol, Paulo Carneiro, não vê problema. “Era esperado. Em plena Semana Santa e um jogo que não tinha atrativo nenhum”, defende-se. “Se fosse em outra data, daria sete mil sem dúvida”. O problema é que a média caiu vertiginosamente nos últimos jogos pelo Baiano. Contra o Madre de Deus, no dia 31 de Março, pouco mais de cinco mil pagantes. Em 2 de Abril, contra o Camaçari, três mil presentes.

A queda é notória para o clube que não colocou menos de dez mil pagantes nas primeiras seis partidas do Baianão. Uma das explicações: a queda de produção do time.

Paulo Carneiro tem na ponta da língua a explicação. “O que aconteceu no início foi a saudade do torcedor. Depois volta ao normal. Você não quer que todo o jogo tenha 18 mil pessoas contra times ruinzinhos do interior, não é?”.

A qualidade da competição influencia. Mas a performance do time reflete diretamente nas arquibancadas. O torcedor não é bobo e anda ligado. “O time caiu de produção de uma hora para outra. Ninguém entende por que o Bahia parou de jogar bem”, diz o tricolor Wellington Salles.

A diretoria sabe da bronca e promete uma melhora. “Estamos construindo um bom grupo. Mas as coisas não acontecem da noite para o dia. Sabemos que o rendimento caiu um pouco. O torcedor tem que ter paciência”, diz Carneiro. Com informações de Cecílio Angelco do Correio

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