Um filme de suspense ou novela mexicana? Nesta terça-feira, 20, a prefeitura, através da Sucom, permitiu que o Bahia aumente a capacidade do estádio para 20 mil. Antes, devido ao acesso e dificuldade de estacionamento, a praça esportiva só foi liberada para receber 16 mil espectadores.
Porém, a diretoria conseguiu uma parceria com localidades vizinhas ao estádio, como a Loja Ferreira Costa e Faculdade Católica de Salvador, que vai ceder o espaço para os torcedores estacionarem seus veículos. O Bahia também vai se responsabilizar com outra exigência, já nesta partida: “Disponibilizará transportes coletivos a fim de realizar o trajeto CAB-Estádio de Pituaçu, transportando os torcedores que estacionarem seus veículos no CAB”, informou, em nota, a Sucom.
A capacidade poderia inclusive aumentar para a carga de 32 mil ingressos. Porém, pelo menos para o jogo de domingo, contra o Ipitanga, será impossível. Para que esta capacidade seja permitida, o governo teria que atender algumas exigências, como: duplicação da Avenida Pinto de Aguiar e construção de passarela e viaduto na Avenida Luiz Viana Filho (Paralela).
Segundo a Sucom, a preocupação é garantir a segurança dos torcedores. “No início, o estádio não será aberto com capacidade plena a fim de cumprir o Estatuto do Torcedor e garantir a segurança das pessoas”, afirmou o superintendente da Sucom, Cláudio Silva.
Ingressos – Porém, a diretoria, com o perdão da redundância, continua atrasando a venda antecipada do ingresso. O enredo continua o mesmo. Enquanto o Bahia acertou uma renovação com a BWA para cuidar dos ingressos, a Sudesb, que cuida do estádio, fechou uma parceria com o Visa Card, que já deixou as catracas de Pituaçu prontas para receberem as entradas confeccionadas pela empresa.
O Bahia defende seu bolso, pois já recebeu R$ 500 mil adiantados da BWA. Já o governo, acredita que tem o poder de escolher a empresa, pois é quem cuida do estádio. E quem sai perdendo na desorganização de ambos os lados são os torcedores.
Os tricolores foram convencidos, pelo menos a maioria, que os R$ 30 reais, sem direito a meia-entrada, seria a melhor forma de ajudar seu time. Agora, são obrigados a ficarem na expectativa para saberem quando vão gastar o suado dinheiro para assistirem seu time atuar em Salvador, após um ano sediando jogos em Feira e Camaçari.
Segundo o torcedor Ivair Oliveira, um dos torcedores que já ligaram para nossa redação querendo saber sobre a venda antecipada, a maior preocupação é com a confusão na venda. “O tempo passa e vai criar tumulto quando começar a vender. Onde está o respeito com o torcedor? Vai ser puro tumulto esta venda”, disse. Até ontem, a diretoria não deu nenhuma satisfação aos torcedores sobre os ingressos. Com imformações de Moysés Suzart, do A TARDE
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