Bahia aprimora finalizações do terceiro pior ataque

O Bahia tem cinco dias livres para treinar, corrigir os erros e buscar uma vitória contra o Brasiliense-DF neste sábado, às 16h10, no Estádio Boca do Jacaré, em Taguatinga. Nesta segunda-feira o elenco treinou em dois turnos. A manhã foi dedicada aos treinamentos físicos e durante o período da tarde o técnico Arturzinho comandou um treinamento de finalizações.

Os laterais Fábio, com uma contusão muscular na coxa e Adílson, com dores no pé esquerdo, não participaram da atividade. Os preparadores físicos realizaram um intenso treinamento onde verificaram e acompanharam o tempo gasto por cada atleta ao correr em um circuito montado no gramado.

Os atacantes Bruno Cazarine e Charles, o lateral-direito Luciano Baiano e o volante Luciano Ferreira participaram normalmente das atividades. Os atletas estão recuperados de suas respectivas contusões. Luciano Ferreira continuou aprimorando o condicionamento físico no turno vespertino, quando os atletas participavam do treino tático com Arturzinho.

O treinador utilizou apenas a metade do campo no treinamento para aprimorar os chutes, cabeceios, cruzamentos e dribles. O time tricolor possui o terceiro pior ataque da competição com apenas 15 gols marcados. O lanterna do campeonato, o CRB, tem um gol a menos e o líder Corinthians marcou o dobro de gols do Bahia.

O ataque até que funcionou na última partida, Marcelo Ramos fez dois gols. Mas a defesa, que é a quinta pior da Série B, com 17 gols sofridos, tomou dois gols infantis. Nesta terça-feira o elenco treina apenas no período da tarde, às 15h30.

Bahia sustenta invencibilidade enganosa

Qualquer um teria orgulho de vestir a camisa e bater no peito: estamos invictos há seis partidas! É o maior período sem derrotas em vigor na Série B. Mas a coisa não funciona bem assim no Bahia. A conta do torcedor é outra e envolve o excessivo número de empates até a 14ª rodada.

São sete no total, quatro nos últimos seis jogos _ primeiro indício de que a invencibilidade tricolor não é tão vantajosa. O time não perde, mas tampouco vence com freqüência. Marcou apenas dez pontos na seqüência imbatível contra Avaí, ABC, Vila Nova, Corinthians, São Caetano e Bragantino, e segue estagnado na tabela.

Na nona rodada, quando bateu os catarinenses por 2×1 e abriu a seqüência, o Bahia ocupava o 10º lugar, como hoje. As mudanças ficaram apenas quanto às distâncias para G-4 e zona de rebaixamento.

O quarto colocado se distanciou um ponto e cinco atualmente separam o tricolor do Barueri: quatro o distanciam do Vila Nova. Em compensação, o time está mais longe do Fortaleza, atual 17º lugar. A vantagem que era de dois pontos para o Marília está em seis para os cearenses.

Um alívio quanto ao possível retorno à Série C que não satisfaz. Arturzinho foi questionado por dois representantes de torcida organizada no vestiário do Jóia, após empate com o Bragantino, e aceitou reunião marcada para às 14h30 de hoje.

Pressionado, preferiu sair pela tangente quando perguntado sobre a inércia na tabela. “Eu não tenho mais o que explicar, porque tudo agora vai soar como desculpa. Temos é que nos preparar para encarar o Brasiliense”, disse. Darci buscou escapatória. “Se a gente invertesse a campanha e tivéssemos o desempenho de fora em casa, talvez não houvesse tanta cobrança”, ponderou.

O goleiro sustenta o discurso de que o gramado do Jóia da Princesa é o principal vilão. “Tivemos contratempos, mas a diferença está nos jogos em casa. Alguns torcedores entendem mal quando falamos de Feira. Não é a cidade, mas o estado do campo e a pequena presença da torcida. O Bahia na Fonte Nova impunha respeito. Agora, criou-se uma obrigação de vencer fora de casa”. Informações do UOL/Correio da Bahia/Adaptados

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