“Quem manda no Bahia é Paulo Maracajá”

Após a excelente palestra proferida pelo Presidente da EBAL, Reub Celestino, no grupo de discussão “gestão e planejamento” da Conferência Gigante Tricolor (ocorrida no dia 26.02.08 no Centro de Convenções), o ex-jogador e ídolo tricolor Preto Casagrande deu um importante depoimento sobre o Esporte Clube Bahia, comparando as diversas passagens que teve pelo tricolor.

Na sua primeira passagem pelo clube (2001-2002), foi apresentado na sede administrativa do tricolor que funcionava no Ed. Suarez Trade (cujas instalações modernas impressionaram o jogador). Já no ano passado, quando retornou pela última vez, a sede administrativa já estava localizada nas dependências do Fazendão em condições precárias, com apenas um computador funcionando.Ainda sobre o Fazendão, o cenário apresentado foi o pior possível: os campos de treino estão em péssimas condições de uso; não existe sala de fisiologia, e, pior, a comida não é apropriada (“no dia em que teve cachorro quente foi uma festa!”).Como um grande ídolo da torcida tricolor, foi bastante fotografado e se colocou à disposição para responder as perguntas dos torcedores presentes. Quando um torcedor perguntou o que ele achava de Paulo Maracajá, Preto disse que era uma pessoa que ele tem uma grande estima e possui um bom relacionamento, pois foi o responsável por todas as suas passagens pelo Bahia. Completou afirmando que todos os acertos de contratação, rescisão e pagamentos eram feitos diretamente com Paulo Maracajá.Em seguida, após outro torcedor indagar: “Afinal, quem manda no Esporte Clube Bahia?”, Preto Casagrande confirmou que conhece a fundo as coisas do Bahia: “Paulo Maracajá, todo mundo sabe, ele sempre mandou em tudo sozinho, isso não é nenhuma novidade”.Esta declaração confirma todas as denúncias feitas de irregularidades, não só no Esporte Clube Bahia, mas também no Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, onde o Conselheiro Paulo Marajá contraria a Lei Orgânica daquele Tribunal, que no inciso II do Art. 22, diz que: “É vedado ao Conselheiro, exercer cargo técnico ou de direção de sociedade civil, associação ou fundação de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, sem remuneração”. Esta Lei foi assinada em 06.12.1991 pelo então Governador Antonio Carlos Magalhães.ABL

Autor(a)

Deixe seu comentário