
O futebol brasileiro se consagrou pelo improviso dos jogadores, nos gramados. Mas sofre pelo improviso dos dirigentes, fora de campo. Sem grandes estrelas, o Campeonato Baiano de 2008 deve, então, se resumir à pior destas faces esportivas.
Quase todas inativas deste o último Estadual, finalizado em maio, as equipes, em geral, aprontam-se em cima da hora. Começam o torneio ainda montando elencos. A penúria financeira impede preparações mais longas, que exigem despesas com estrutura e remunerações.
As 22 rodadas da primeira fase ocorrem em meios e finais de semana. Ou seja, com três ou quatro dias de intervalo. Esta maratona aumenta a probabilidade de lesões, diante do despreparo atlético, além de apressar o desgaste de quatro meses de competição. A dupla Ba-Vi ainda joga a Copa do Brasil.
O Estatuto do Torcedor obriga a repetição, pelo menos no próximo ano, da fórmula inchada da temporada de 2007, que os clubes aclamaram.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reserva 23 datas para cada Estado. Entretanto, a Bahia extrapola, com 28. “Sem prejuízo ao término da competição e referendada pela CBF”, ressalva o presidente da Federação Bahiana (FBF), Ednaldo Rodrigues, aludindo ao encerramento do seu torneio em 4 de maio, como a maioria dos Estaduais.
A última rodada está agendada para menos de uma semana antes da abertura da Primeira e da Segunda Divisões do Campeonato Brasileiro. Pior para Vitória e Bahia. Já os classificados à Série C voltam a jogar oficialmente apenas em 6 de julho.Leia matéria na íntegra aqui
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