Matheusinho relembra quase desistência do futebol e celebra protagonismo no Vitória

O meia pensou em desistir do futebol e trabalhar na padaria da tia, mas em 2023 tudo mudou.

FOTO: Victor Ferreira/ECV

O meia Matheusinho vive seu melhor momento na carreira e hoje é o principal jogador do Esporte Clube Vitória. Antes de chegar ao Leão, o jogador passou por alguns dilemas. Ele pensou em desistir do futebol e trabalhar na padaria da tia, mas em 2023 tudo mudou.

Após passagem pelo Ypiranga-RS, Matheusinho foi contratado pelo Vitória e não demorou muito para se tornar uma dos destaques do time, sendo peça importante na conquista do acesso à Série A. Em 2024, o camisa 30 vem se destacando ainda mais. São 5 gols e 8 assistências em 44 jogos.

“Quando eu paro para pensar nisso… Foi muito rápida na minha vida essa mudança. Tenho que ter muita cabeça para suportar a pressão que é hoje jogar no Vitória. Eu tento sempre estar junto com minha família, eles me ajudam muito nesse quesito. Eu joguei com a [camisa] 30 no Ypiranga-RS. Então, quando veio a oportunidade de escolher a camisa, eu falei que queria jogar com a 30. Me sinto bem com a 30”, reforçou o meia.

O jogador lembrou da época da pandemia, quando precisou passar por uma cirurgia no ombro e ficou um período em casa parado. Ele procurou vários clubes, e muitos disseram “não”. Quando pensou em abandonar o futebol, recebeu a oportunidade no Caxias, antes de atuar no Ypiranga-RS. Foi no Vitória, porém, que ele conseguiu chamar a atenção nacional.

“Em 2019 e 2020 foi um período muito difícil para mim. Quando veio a pandemia ali, foi um período que eu tinha operado o ombro e fiquei um tempo parado em casa. Juntamente com meu empresário eu comecei a procurar um clube e muitos disseram “não”. Ali eu pensei em desistir, pensei que não ia mais conseguir jogar bola porque já estava há muito tempo parado”.

“Pensei até em trabalhar na padaria da minha tia. Mas a gente teve resiliência e continuou. Aí veio a oportunidade no Caxias, onde eu fui bem e fui para o Ypiranga-RS. Agora estou no Vitória. Foi muito difícil aquela época, por isso pensei em parar de jogar futebol. Mas, graças a Deus, eu fui resiliente. Eu estava no Figueirense quando operei o ombro, aí não renovei o contrato com o Figueirense e fiquei parado de 2019 até quase começo de 2021 sem jogar porque muitos clubes falaram “não” para mim”, relembrou o jogador.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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