Cauly fala sobre fim de jejum, cobranças da torcida e apoio do elenco

Cauly fez toda carreira ne Europa e chegou ao futebol brasileiro no ano passado.

Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia

Após passar 14 partidas sem balançar as redes e ser vaiado em alguns jogos, o meia Cauly encerrou o jejum na última quinta-feira, marcando o segundo gol no triunfo de 2 a 0 sobre o Juventude, na Arena Fonte Nova. Durante a comemoração, ele foi abraçado por todos os colegas de equipe, e também teve seu nome gritado pela torcida após a partida. Em entrevista neste sábado, o camisa 8 falou sobre o momento especial.

“Fiquei muito feliz em poder ter feito esse gol, ter ajudado o time a conquistar esse triunfo, importante. Jogo difícil, ganhando de 1 a 0. O segundo gol, não é que mata o jogo, mas dá mais confiança. Fiquei muito feliz pessoalmente, sempre feliz quando posso ajudar o grupo”.

“Foi um momento especial, que a gente sempre vai lembrar. Claro, alguns jogadores perceberam essas cobranças, até no jogo que eu fui vaiado. Todo muito me apoiou, falou que confia em mim, que confia no meu potencial. Isso mostra que o grupo está bem unido, o professor também está sempre me elogiando, acreditando no meu potencial. Isso foi bem legal”, disse Cauly, que também agradeceu à torcida.

“Depois do jogo, o torcedor também gritou meu nome, algo que fica marcado. O grupo foi muito importante naquele momento. Depois, até com os jogadores que estavam fora, fui mostrar gratidão por estarmos sempre unidos e ajudando um ao outro.

Cauly fez toda carreira ne Europa e chegou ao futebol brasileiro no ano passado, para defender o Bahia. Ele destacou a montanha russa que tem sido essa primeira experiência no Brasil. “Minha primeira experiência aqui no Brasil e posso dizer que aqui, com certeza, tem mais essa montanha russa de sentimentos do que lá fora”.

Cauly tem oito gols marcados e seis assistências na temporada 2024. O camisa 8 também destacou a importância de se manter um pouco distante das redes sociais e o trabalho mental para voltar ao auge de 2023.

“Também tem mais cobrança, e a gente vê que aqui é muito, muita gente, cada um dá a sua opinião. Tento me manter equilibrado, não sou de acompanhar tudo nas redes sociais, fico no mínimo possível, isso também é importante, isso também serve de exemplo para as próximas gerações e até mesmo para outro jogador. É importante não passar muito tempo ali, viver a vida real, dia a dia. Se a pessoa está confiante no que faz, confia no seu potencial, isso é que vai voltar a trazer os resultados. É trabalhar essa parte mental para se manter criticado. Vão te criticar, aplaudir, isso aí faz parte do jogo”.

 

 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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