Vitória quer encostar na zona da Libertadores

O Vitória, sete pontos nas três últimas rodadas do Brasileiro, quer manter a ascensão contra o Goiás, no Barradão, às 18h20. Em casa, onde perdeu na estréia para o Cruzeiro e ganhou de Figueirense, Santos e Inter, o rubro-negro pretende vencer e encostar na zona da Libertadores. A volta do goleiro Viáfara, após suspensão, é a única alteração no time, sétimo com 11 pontos, a três do Náutico, quarto lugar e adversário do Palmeiras, quinto, 13, amanhã. O Goiás é o 17o colocado, com seis pontos, dentro da zona de rebaixamento.

No retrospecto, foram realizados 22 jogos entre os clubes, a partir de 1973, quando houve empate por 3×3, na Fonte Nova. O Vitória leva vantagem, com dez triunfos contra sete. No último confronto, pelo Brasileiro de 2004, ano do rebaixamento do Leão, o alviverde goleou por 4×0, no Estádio Serra Dourada. No Barradão, sete partidas: o Vitória ganhou três, empatou duas e perdeu duas.

Algumas curiosidades chamam atenção esta noite. Os ataques estão iguais, com apenas sete gols em sete rodadas. No entanto, na defesa, o rubro-negro sofreu só cinco gols – a segunda mais eficiente – enquanto o Goiás é a quinta mais vazada, no total de 12. Pela primeira vez, os técnicos se enfrentam: duelo do aprendiz Mancini contra o professor Hélio dos Anjos – em 2003, Mancini era jogador do Sport, treinado por cerca de seis meses pelo atual técnico goiano.

Durante a semana, Jackson revezou com Willans no meio-de-campo. Entretanto, o treinador revelou que a tendência é a manutenção de Willans, pois, além de ter jogado bem contra o Inter e feito gol, está com ritmo de jogo. Jackson ficou quase três semanas no departamento médico. Por sinal, foi Hélio dos Anjos quem deu a primeira oportunidade a ele, em 97, no Sport. “Trabalhei junto com Hélio no Goiás, em 96, mas não tive chance. No Sport, ele reconheceu meu futebol. Gostaria de jogar e vencê-lo”, brincou o “vovô” Jackson, 34 anos.

Sobre o adversário, Vágner Mancini disse vir motivado após a goleada por 4×0 no Santos, na Vila Belmiro. “Fui seu jogador e sei que, além de bom treinador, passa muita garra para o time. É um jogo muito perigoso”, comentou. Ontem, enquanto o grupo se divertia no rachão, Ramon Menezes e Marquinhos treinaram por uma hora e 30 minutos cobranças de falta. Com informações do Correio da Bahia

Autor(a)

Deixe seu comentário