Os sócios do Esporte Clube Bahia irão votar neste sábado a proposta do Grupo City para consideração da SAF do clube. A primeira AGE é para votar a adequação da Lei da SAF, e a segunda, pela tarde, para decidir pela venda ou não da SAF ao conglomerado árabe. Desde a apresentação da oferta, o presidente Guilherme Bellintani vem tirando todas as dúvidas dos torcedores, e uma delas é sobre a possibilidade de mudança do escudo do clube, o que acontece com todos os filiados do Grupo City. Porém, no caso do Bahia, o contrato não permite a alteração do escudo, assim como do hino ou do mascote.
“Não pode. Não há possibilidade de mudanças em nosso escudo, o próprio contrato veta. A única chance de haver mudança em nosso escudo é se houver concordância da associação. Se em algum momento, eventualmente, não estou dizendo que concordo com isso e nem é nossa proposta, mas se algum dia a associação aceitar a ideia de alguma alteração no escudo, ela pode autorizar o Grupo City a fazer isso. Mas para que eles possam fazer isso é preciso ter autorização da associação”, disse o presidente, durante live no canal TV Bahêa.
O mandatário explicou que a marca do Bahia (escudo, cores, hino, mascote) pertence a associação, e o contrato não permite a mudança da identidade do clube pelo Grupo City. Portanto, a única possibilidade disso acontecer é com a concordância dos conselheiros e sócios mediante votação.
“Lembrando que em nosso contrato, todas as marcas seguem pertencendo à associação, que cede para a SAF usar exclusivamente no futebol. É uma cessão pelo mesmo tempo da SAF, mas a marca continua pertencendo à associação Esporte Clube Bahia”, explicou Bellintani.