Pouco utilizado pelo técnico Thiago Carpini, o meia Daniel Júnior foi emprestado ao América-MG, e logo na estreia, saiu do banco para marcar um belo gol na vitória por 3 a 1 sobre o Botafogo-SP, pela Série B. Na entrevista de apresentação, o jogador falou sobre sua saída do Leão e afirmou que deu o seu melhor quando entrou em campo, mas que “tem que coisas que não dependem só do atleta”.
“Eu acho que eu não tive muitas oportunidades lá. Eu acho que tem coisas que não vai só do atleta. Tem coisas que envolvem outras pessoas. Sempre que eu entrei em campo, eu fiz a minha parte, dei meu melhor. Então as coisas não deram certo. Eu sou um menino muito religioso, acredito muito em Deus, e se Deus não quis que fosse lá, que possa ser aqui. Tudo dá vontade dele”, começou.
“Tem coisas que a gente não controla. O extracampo, a escalação do treinador. Claro que a gente respeita. Todo jogador fica triste, fica chateado, fica puto de não jogar. Eu acho que isso eleva a competitividade do elenco, porque a gente treina cada vez mais, então vai elevando o nível do elenco. Mas isso eu não posso te dar uma resposta direta, porque envolve muitas outras coisas. Eu prefiro ficar aqui. Porque é tudo da vontade de Deus. E a vontade dele é boa, perfeita e agradável. E está tudo certo”.
O meia de 22 anos foi comprado pelo Vitória esse ano junto ao Cruzeiro por R$ 2,5 milhões, mas não conseguiu se firmar na equipe com Léo Condé ou Thiago Carpini. Ele fez apenas 12 jogos, sendo dois como titular. O jogador tem contrato com o clube rubro-negro até o fim de 2026 e assinou por empréstimo com o Coelho até o fim da temporada 2024.
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