Carpini explica estratégia para vencer o Fluminense no fim e exalta reservas

"quando entendi que o Fluminense se abriu mais, algumas situações para explorar, entendi que era possível vencer a partida"

Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

O Esporte Clube Vitória conquistou uma vitória importantíssima nesta quinta-feira, vencendo o Fluminense, por 1 a 0, no Maracanã, pela 12ª rodada do Brasileirão. Com a vitória, o Leão chegou aos 12 pontos e deixou a zona de rebaixamento, ocupando a 15ª colocação. Em entrevista após a partida, o técnico Thiago Carpini afirmou que nos minutos finais entendeu que era possível vencer e destacou a decisão dos jogadores que saíram do banco.  Zé Hugo fez grande jogada e serviu Janderson.

 

“A ideia não era essa, quando entendi que o Fluminense se abriu mais, algumas situações para explorar, entendi que era possível vencer a partida. Muito em cima da mexida do adversário. Surtiu efeito, participação efetiva do Zé Hugo e Janderson, fez o gol. Competitividade e capacidade do atleta de entender que encontraríamos espaços para vencer a partida”, avaliou o treinador.

“Momento que o adversário ficou mais exposto, comportamentos sem a bola encontraríamos espaços, e foi o que aconteceu. A gente divide o mérito com os atletas. A vitória de hoje viramos a página, competição dura, vamos ter derrotas, momentos difíceis”.

Carpini destacou a importância das mudanças no ataque. “Foram importantíssimas. A cada situação de jogo vivemos os dois lados. O Fluminense acabou se expondo mais, a gente soube explorar isso, o momento turbulento do adversário, da necessidade de fazer o resultado. Até porque um adversário que a gente entende que neste momento é um concorrente direto. A gente abre seis pontos, a gente tinha me mente essa importância. Baseado nisso encaixaram bem as alternativas. Não tínhamos um lateral-esquerdo, Raúl entrou, um pouco torto, mas fez a função, fechou bem os espaços. Atleta que até pouco tempo tinha pouco espaço. Nosso desafio recuperar atletas e pessoas”.

O treinador falou sobre a entrada de Jean Mota no lugar de Matheusinho. “Acho que todas as mudanças são sempre visando alguma correção tática. Mas claro que com a sequência dos jogos entra também o aspecto físico. Foram as duas coisas. Naquele momento entendi que a gente precisava tentar controlar mais o jogo, ficar com a bola. Naquele momento o adversário era melhor, e eu entendi que o Jean iria nos ajudar nisso”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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