Desde a venda da SAF para o City Football Group, no final de 2022, o Esporte Clube Bahia vem passando por uma grande reformulação na divisão de base, com mudanças em vários setores, que fazem parte do projeto ambicioso do conglomerado. Do aporte de R$ 1 bilhão, serão destinados R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros pontos. A meta é fazer o Esquadrão ter a melhor base do futebol brasileiro até 2033.
O setor de captação do clube agora conta com 18 profissionais. Antes tinha apenas quatro. Chegaram profissionais do Fluminense e Palmeiras, clubes que atualmente são exemplos em gestão de divisão de base. Marcelo Teixeira, que participou da revolução da base do Fluminense, foi contratado no início de 2023, após passagem pelo Athletico-PR. Ele também trabalhou como scout do Manchester United na América do Sul.
Em março deste ano, o Bahia anunciou Pedro Miranda, ex-Fluminense, como novo coordenador metodológico da divisão de base. Segundo informação do ge.globo, o conglomerado também investiu em mais médicos, fisioterapeutas, fisiologistas, nutricionistas e preparadores físicos, além de terem à disposição academia completa, consultório médico e enfermagem 24 horas. O Bahia também oferece aos seus jogadores das categorias de base cursos de inglês, aulas de capoeira, visitas a museus e bibliotecas.
Apesar do projeto ainda estar iniciando, já é possível ver algumas mudanças, especialmente no time sub-20, que começou o Campeonato Brasileiro da categoria brigando nas primeiras colocações. Com quatro triunfos seguidos, o Esquadrão ocupa o 3º lugar. Em uma reunião da SAF na última segunda-feira, algumas ideias foram colocadas em pauta, como a implantação de uma escola para atender aos atletas do clube.
- Botafogo escalado para enfrentar o Vitória pela Copa do Brasil
- Bahia apresenta balanço financeiro de 2023 com déficit de R$ 66 milhões
- Vitória já gastou quase R$ 18 milhões com reforços na temporada 2024
- Flamengo ou Sport? STF julgará campeão brasileiro de 1987