Em um campeonato estadual com dez times, sendo que dois deles fazem parte da elite do futebol nacional, era esperado que, faltando apenas duas rodadas para o encerramento da fase de pontos corridos, seria um desses times que estaria na liderança da competição. Mas no equilibrado Baianão, a história é diferente. Os poderosos Bahia e Vitória, mesmo com boa pontuação, estão atrás do Juazeirense.
O que explica esse bom momento vivido pelo Cancão de Fogo? Dado que a equipe, assim como a dupla Ba-Vi, também disputa duas competições (Baianão e Nordestão), fica difícil dizer que o desempenho tão bom do clube no Estadual se dá pelo calendário ser mais ameno. Em questão de folha salarial, o time de Juazeiro também está bem atrás do que as duas equipes da Série A, com um orçamento de apenas 250 mil reais.
A estabilidade de resultados virou regra nesse Campeonato Baiano (são quatro triunfos e apenas uma derrota) para o Juazeirense. Isso deixou o time a apenas um ponto de alcançar os 16 e se colocar virtualmente na fase de mata-mata, mas o seu treinador, Carlos Rabello, prega cautela para os seus comandados.
“Eu vejo isso como uma campanha equilibrada e consistente. Temos mais dois jogos muito difíceis nesta reta final: o Bahia, que é favorito ao título devido ao seu investimento, e o Bahia de Feira, que está lutando contra o rebaixamento”, disse o técnico em entrevista ao Jornal A TARDE.
Os próximos jogos do Cancão serão fora e dentro de casa, respectivamente. O primeiro contra o Maranhão, no Castelão, amanhã, e depois a equipe volta à Bahia para enfrentar o Tricolor de Aço, no Adauto Moraes, domingo (25).