Tréllez quer ficar no Vitória em 2023 e almeja bater marca de Aristizábal

Em 49 jogos disputados, Tréllez marcou 17 gols, empatado com Maxi Biancucchi.

Foto: Divulgação/Vitória

Vice-artilheiro do time na temporada, com 6 gols marcados em 24 jogos, o atacante Santiago Tréllez foi peça importante na arrancada do Esporte Clube Vitória no Campeonato Brasileiro da Série C. Na primeira passagem, em 2017/2018, Tréllez marcou 11 gols em 26 jogos, e também foi determinante para a permanência na Série A naquela ocasião. Com contrato perto do fim, o colombiano não esconde a vontade de permanecer para 2023 e pretende bater a marca de outro colombiano para se tornar o maior artilheiro estrangeiro do Leão no Século XXI. O maior artilheiro estrangeiro da história do clube é o nigeriano Ricky, com 65 gols em 98 partidas. Em 49 jogos disputados, Tréllez marcou 17 gols, empatado com Maxi Biancucchi e dois atrás de Damían Escudero (19). Quem lidera o ranking é Aristizábal (com 30 gols).

 

“Quando eu voltava [para a Colômbia], estávamos jogando um baba na cidade nossa, e ele [Aristizábal] falou: “Vai lá ajudar nosso clube. Você vai ser importante. Legal que está voltando para lá, tenho muito carinho pelas pessoas de Salvador, pela torcida, pelo clube, então você vai ajudar”. Agora, vou voltar de férias e vou falar: “Ano que vem, vou bater as marcas suas” [risos].”

Contratado sob grande expectativa em fevereiro desde ano, o colombiano amargou um jejum de 12 partidas até balançar as redes pela primeira vez e, a partir daí, se tornar peça importante do time de João Burse. “Quando eu não estava marcando gols, também não estava me sentindo muito bem com o meu desempenho em campo. E a gente acaba se cobrando muito e jogando pressão sobre o que acontece externamente. Acho que tive a cabeça boa, sempre estive trabalhando e não desisti. Desde que cheguei aqui, disse que não iria embora sem conquistar o objetivo.”

“Tiveram momentos que eu sei que pessoas de dentro do clube queriam que eu saísse. Eu nunca falei que iria desistir. Também teve muito apoio de pessoas de dentro do clube. Um deles foi o presidente [Fábio Mota], que me ajudou sempre, mesmo que pessoas da diretoria quisessem que eu saísse. Falavam: “Ah, veio aqui ajudar e não está ajudando. Tem um salário bom e não está conseguindo jogar e fazer gols”. E eu bati no peito e falei: “Eu não vou sair. Se vocês querem me afastar, sei lá, podem fazer. Eu voltei para o clube que eu mais queria no Brasil, que me abriu as portas para o futebol brasileiro. Em 2017, deu certo. Agora não vou sair. Eu fui chamado para levar o Vitória para a Série B e não vou sair até fazer isso. Se vocês querem fazer de outro jeito, podem fazer, como falei. Podem me afastar. Mas minha decisão é não sair”, completa o atacante.

 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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