Contratado em abril deste ano, após passagem pela Portuguesa, do Rio de Janeiro, o lateral-esquerdo Sánchez, de 26 anos, encerrou a temporada como titular do Esporte Clube Vitória e teve boa participação na campanha de recuperação do Leão na conquista do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. No Vitória, o atleta fez 17 jogos, e não marcou gol. O jogador, com passagens também por Figueirense, Arouca (Portugal), Macaé, Cabofriense e Ceará, concedeu entrevista exclusiva ao quadro “Vamos Negô Convida“, no Instagram, e falou sobre o acesso heroico do Rubro-Negro.
– Sánchez, o Vitória fez uma campanha muito difícil, com o drama do possível rebaixamento. O que passou na sua cabeça naquele momento?
“Nós nunca duvidamos da nossa capacidade em alcançar os “cabeças” da competição. Conversávamos muito, tentamos mudar muitas coisas. Quando eu cheguei a situação já estava complicada. Não fomos bem no baiano, e começamos as três primeiras rodadas do Brasileiro com derrotas. Senti que a rapaziada estava um pouco cabisbaixa e frustrada com os resultados. A vinda do Burse resgatou alguns jogadores.”
– Sánchez, fala um pouco quando foram os primeiros passos no futebol?
“Eu iniciei com 14 anos de idade, nas categorias de base do Ceará. Meu pai me levou no treino, daí faltou dois jogadores para o coletivo. O técnico do Sub-15 viu e perguntou se eu queria participar do coletivo. Acabei marcando dois gols, e o treinador me manteve na equipe. Fiquei sete anos no Ceará: cinco jogando na base, e dois no profissional.”
– Você abusa com aqueles lances das “foquinhas”, o lance que marcou na partida contra o Figueirense, e até no jogo de despedida do Dinei. Isso é algo que você costuma fazer sempre?
“Naquele aquecimento, nos treinos, e até antes do jogo eu costumo fazer “freestyle” com os meninos. Desde novo eu gosto de fazer malabarismo com a bola. No lance diante do Figueirense, não foi algo que eu fiz para aparecer, foi uma situação de jogo que utilizei para finalizar a jogada de qualquer maneira.”
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