Responsável pela vice-presidência do Esporte Clube Bahia no período de 2015 a 2017, na gestão de Marcelo Sant’Ana, Pedro Henriques sempre se posiciona acerca dos assuntos relacionados ao clube. Recentemente, ele criticou a demora da diretoria na contratação de um diretor de futebol (antes da chegada de Eduardo Freeland). Desta vez, em postagem na sua página na rede social, o ex-dirigente se manifestou a respeito das contas do 2º trimestre desse ano e apontou falhas em relação a questões fiscais. como o não recolhimento de contribuições previdenciárias e IRRF. Ele também se posicionou sobre a venda da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) e frisou que a “democracia tricolor morrerá”.
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”A torcida do Bahia vive ansiosa à espera da tão noticiada proposta do Grupo City para transformação do clube em SAF. Se dentro de campo os últimos atos do Bahia democrático tendem a ser positivos (com o acesso) fora dele as coisas passam longe de estar bem. Hoje tive acesso ao exame das contas do 2º trimestre desse ano do Bahia. O cenário é triste. Mais que isso: é vergonhoso. Já havia visto denúncias em rede social sobre o não recolhimento do FGTS, e o CF (Conselho Fiscal) ratifica essa informação. Essa prática nós vimos no Bahia em outras épocas”.
”O Bahia não recolheu as contribuições previdenciárias e IRRF no período e também no 1º trimestre! Isso é apropriação. Conduta tipificada penalmente! Imagine que você retém o imposto de renda no pagamento do seu funcionário e, em vez de repassar ao fisco, fica para você! Não pode. Bahia está em atraso no PERSE (“parcelamento” que “regulariza” questões fiscais). Isso expõe a risco de perder esse parcelamento. Imagino que se conte com morosidade administrativa e com possível injeção financeira da transformação em SAF para regularizar antes que algo pior ocorra”.
”Com tudo isso exposto – e na expectativa de uma boa proposta do Grupo City que traga profissionalização duradoura para o clube – não há dúvidas sobre como morrerá a democracia tricolor: diante de um estrondoso aplauso”, finalizou.
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