A Confederação Brasileira de Futebol realizou na última quarta-feira, em sua sede no Rio de Janeiro, o Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol. O evento, idealizado pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, contou com diversas personalidades e autoridades. Participaram do seminário o Presidente da FBF, Ricardo Lima, o Vice-Presidente, Manfredo Lessa, e a Diretora de Competições, Taíse Galvão. Além deles, compareceram o auditor do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia, Hélio Santos Menezes Júnior, o comandante do Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (BEPE), Ten Cel PM Elbert Vinhático, e o Presidente do Esporte Clube Bahia, Guilherme Bellintani.
Outras personalidades marcaram presença, como o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, o Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, o Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, o diretor executivo e o fundador do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, Marcelo Carvalho. O Presidente da FIFA, Gianni Infantino, participou por meio de vídeo. Grandes nomes da cultura brasileira e vozes importantes na luta contra o racismo, os baianos Gilberto Gil, um dos maiores nomes da MPB e Imortal da Academia Brasileira de Letras, e Antônio Pitanga, ator e diretor, destaque no Cinema Negro brasileiro, foram convidados de honra.
O Presidente da FBF, Ricardo Lima, comemorou o sucesso do evento. “O presidente Ednaldo foi muito feliz em realizar este seminário. O racismo e a violência infelizmente ainda estão presentes no meio do futebol, mas precisam ser banidos. Não há mais espaço para preconceito e a FBF vai combater com todas as forças o racismo e a violência no futebol baiano. Todos nós, dirigentes de clubes e Federações, precisamos abraçar essa causa e combater essas práticas lamentáveis no futebol brasileiro. O futebol é ferramenta de inclusão social, é esperança de dias melhores para milhões de jovens brasileiros. Logo, não pode ser palco para episódios de racismo e violência”, afirmou.
Durante o evento foram apresentados os números do Relatório Anual da Discriminação Racial no Futebol 2021. A pesquisa, organizada pelo Observatório da Discriminação Racial no Futebol, aponta que o registro de casos de racismo em 2022 já igualou a quantidade acumulada em todo o ano de 2021. Também fizeram parte da programação de palestras e debates, temas como Combate ao Racismo e à Discriminação, Desenvolvimento da Segurança e Prevenção do Racismo e da Violência, e Cooperação em Segurança e contra o Racismo no Futebol Sul-americano.
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