Nesta quarta-feira (27), o Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia (TJDF-BA) determinou a suspensão preventiva do presidente do Jacobinense, Marcos Manassés, por 30 dias, e a interdição imediata do Estádio José Rocha, onde a equipe manda seus jogos. A determinação é por conta da confusão ocorrida antes do duelo entre Jacobinense e Juazeiro, no último sábado (23), pelo jogo de volta da semifinal do Campeonato Brasileiro da Série B.
O que motivou a confusão foi o sistema de irrigação do Estádio José Rocha. Após o goleiro do Juazeiro reclamar, o presidente Manassés e membros da diretoria do Jacobinense discutiram e trocaram socos com membros do Juazeiro, entre eles, o presidente Ney Alves, irmão de Daniel Alves.
“Afigurando-se repulsivos e de ampla gravidade os atos infracionais, recebo a denúncia constante do bojo da prefacial, já que cumpre os requisitos e pressupostos processuais, determinando-se à Secretaria deste Tribunal que cumpra as providências para o seu processamento de forma célere, e defiro a medida pleiteada pela Procuradoria para aplicar a suspensão preventiva aos denunciados”, pontuou o presidente do Tribunal, Luiz Gabriel Batista Neves.
O magistrado também determinou que a próxima partida do Jacobinense aconteça em distância superior a 100 quilômetros da cidade de Jacobina, “com base no art. 64, §1º, do Regulamento Geral de Competições da CBF [Confederação Brasileira de Futebol]”. O Jacobinense despachou o Juazeiro nos pênaltis e disputará a final da Série B do Baiano com o Itabuna, que eliminou o Jequié vencendo por 1 a 0, após empate em 1 a 1.
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