Novo diretor do Vitória acumula polêmicas na carreira, uma delas no Bahia

Aos 45 anos de idade, executivo de futebol assumirá missão de reforçar elenco comprometido do clube para o restante da disputa da Série C

Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia

O Esporte Clube Vitória escolheu Rodrigo Pastana para assumir a função de executivo de futebol do clube no restante da temporada 2022. Aos 45 anos de idade, o gestor tem uma carreira recheada de polêmicas, desde conflitos com jogadores à dirigentes. Rejeitado pela torcida antes de assumir a função no Cruzeiro, Pastana estava sem clube desde que deixou o time mineiro em 2021, após quatro meses. Na ocasião, um coletivo de torcedores protestou contra a contratação do gestor.

 

Além disso, a carreira de Rodrigo Pastana teve um episódio com o meio-campista Jadson, que rescindiu o contrato nesta terça-feira e deixou o clube após 12 jogos. Em 2020, quando estava no departamento de futebol do Coritiba, ele afirmou, em entrevista coletiva, que decidiu não contratar o jogador, que estava no Corinthians, pela razão de que ele não tinha boas apresentações em treinos assim como total interesse.

Pastana volta ao estado da Bahia após oito anos. Em 2014, ele comandou a direção de futebol do Esquadrão de Aço. Na época, se desentendeu com o meia-atacante Rhayner, com passagem pela dupla Ba-Vi. O jogador tentou agredi-lo com um pedaço de pau, após ter sido excluído de um treino pela comissão técnica.

Outro jogador que criticou o trabalho de Rodrigo Pastana foi o volante Marcos Assunção. Em 2014, quando o dirigente esteve no Figueirense, ele recebeu diversas críticas públicas, uma delas dando razão a saída do meia do clube por “não conseguir viver com safado”.

Ele falou sobre sobre o assunto na apresentação. “Dez anos como executivo do futebol e cinco conquistas. Não ligo para os rótulos, sei que meu trabalho é de chefia, e vou buscar fazer o melhor. Engraçado que são os rótulos que são nos dados no futebol. Todo mundo nessa hora lembra de entreveros, conflitos, mas todo mundo se esquece que ocupo um cargo de liderança, e, às vezes, tem esse tipo de ônus, ninguém se dá bem o tempo todo”.

Autor(a)

Pedro Moraes

Jornalista, formado pela Universidade Salvador (Unifacs). Possui passagens em vários ramos da comunicação, com destaques para impresso, sites e agências de Salvador e São Paulo. Contato: [email protected]

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