Com passagens por Atlético-MG, Cruzeiro e Sport, Lucas Drubscky chegou ao Esporte Clube Bahia recentemente para ocupar a função de executivo de futebol após saída de Diego Cerri. Bacharel em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o dirigente também possui no currículo qualificações com a chancela da Confederação Brasileira de Futebol e de centros especializados em gestão do futebol. Menos de quatro meses clube, jovem dirigente, apesar de apenas 30 anos, já comemorou o primeiro título. No último sábado, o Bahia conquistou o tetracampeonato ao vencer o Ceará nos pênaltis na Arena Castelão.
“Sou jovem, mas estou no futebol há alguns anos, militando, trabalhando mesmo. Se for ver o conhecimento que pego do meu pai desde o dia em que nasci, um cara conceituadíssimo no mundo do futebol, tenho uma idade inteira de experiência. A questão da idade é uma mera formalidade que me trará muito tempo de carreira, se Deus quiser, e encaro isso com naturalidade, mais tranquilidade. Hoje visto a camisa de um gigante do futebol brasileiro, vejo como uma normalidade esse tipo de responsabilidade por estar à frente do departamento de futebol de um clube como o Bahia. Me sinto capaz e consciente para fazer um bom trabalho”, disse, em entrevista ao UOL.
Lucas Drubscky destacou que o trabalho está sendo feito para que o Bahia conquiste títulos e dispute sempre os lugares mais altos nas competições. “O trabalho está sendo feito para comemorar títulos. Muitas vezes no futebol, essa loucura de viver pelo resultado, não condiz com o trabalho feito. Tem quem ganha e quem perde no futebol independentemente do merecimento. O que o torcedor do Bahia pode ficar tranquilo e despreocupado, é que o trabalho aqui é feito incansavelmente, o tempo inteiro dormindo o Bahia, acordando o Bahia, pensando o Bahia para que o clube dispute os lugares mais altos, levantando título, mantendo a hegemonia no Nordeste e galgando posições melhores no cenário nacional e internacional”, garantiu.
O dirigente afirma que enxergava já um Bahia diferente quando esteve do lado de fora. Um clube progressista e muito ligado ao moderno, não só no âmbito desportivo, mas também no social.
“Quando o presidente Guilherme [Bellintani] me ligou fazendo o convite, fiz questão de pautar isso a ele. Do que significa o Bahia para o mercado, a visão que tínhamos de fora. Eu via o Bahia como um clube que a cada ano subia um degrau, mudava o patamar, se estruturava cada vez mais criando o que chamo de escola de gestão administrativa e financeira exemplar. É um clube que está muito à frente, que se preocupa não só nas questões desportivas, mas com questões sociais. O clube está em muitas frentes de defesa das questões sociais. Estou satisfeito por fazer parte de um clube de vanguarda, que busca o novo, novas formas de fazer com pessoas interessadas. Me sinto privilegiado de fazer parte disso”, afirmou.