A Jacuipense depois e embalo animador quando emplacou seis jogos sem derrota, na rodada passada inexplicavelmente foi goleado pelo Vila Nova em pleno Estádio Metropolitano de Pituaçu, atrasando seu projeto e se inserir entre os quatro que vão avançar em cada grupo do Campeonato Brasileiro da Série C. Agora o time baiano enfrenta o Remo no Estádio Olímpico do Pará no próximo sábado (10) às 19h no jogo de volta da fase de classificação da competição. O primeiro turno, o time paranaenses ainda na primeira rodada venceu pelo placar de 2 x 1 em jogo realizado no Valfredão, em Riachão do Jacuipe. Eudair abriu o placar o time baiano, porém, Eduardo Ramos e Lucas Siqueira viraram para o time de Belém do Pará.
O Remo vive um bom momento na Série C. Está na terceira colocação, com 16 pontos, cinco a mais que o quinto colocado, o Paysandu, e há três jogos sem perder. Por isso, é de se esperar que seja o favorito no jogo contra o Jacuipense, no próximo sábado. A Jacuipense é o sétimo colocado, com 10 pontos. No entanto, o volante Charles em entrevista ao site oficial dos paraenses refuta qualquer favoritismo dos donos da casa. Segundo ele, o Remo vai encarar o jogo da 10ª rodada da Série C igual aos outros, como se fosse uma final.
“Eu creio que a gente vive um bom momento. Não sei se o melhor momento, mas temos que buscar sempre estar melhorando. A gente tem coisas para melhorar bastante, tem coisa para acertar e fico feliz de estarmos vivendo esse bom momento. E estamos mantendo os pés no chão. Trabalhando muito como tem feito, correndo bastante nos jogos, se doando ao máximo, e tratando o jogo como se fosse uma final. Esse jogo não pode ser diferente”, afirmou.
Para Charles, o time não ficar confortável com a colocação porque ainda há muito para ser feito para conseguir o acesso para a Série B.
“A hora que você entra em uma zona de conforto é aí que entrega e para de evoluir. Eu busco sempre evoluir a cada dia, ser melhor e não será diferente. Até porque desde o dia que a gente se apresentou o pensamento aqui não pode ser outro que não seja a briga pelo acesso. É o que a gente busca”, afirmou.