'Bahia criou pouco para uma equipe que quer vencer', destaca Mano

‘Bahia criou pouco para uma equipe que quer vencer’, destaca Mano

"Esperava um rendimento ofensivo melhor", frisou Mano Menezes

Foto: EFE/Paolo Aguilar

O Esporte Clube Bahia largou em desvantagem no primeiro jogo da segunda fase da Copa Sul-Americana, ao perder na noite desta quinta-feira para o Melgar, pelo placar de 1 a 0, no Estádio Nacional de Lima. O gol do jogo saiu aos 34 minutos do segundo tempo, com Nino Paraíba marcando contra. O duelo de volta está marcado para a próxima quinta-feira (05), às 21h30, na Arena Fonte Nova. Para se classificar, o Bahia precisa vencer por dois gols de diferença. Se vencer por um gol de diferença, porém, sofrendo gol (exemplo: 2 x 1, 3 x 2, etc), a vaga fica com o time peruano, por conta do critério do gol qualificado. Em entrevista coletiva após o jogo no Peru, o técnico Mano Menezes admitiu que esperava uma atuação melhor do Bahia. O treinador disse que a equipe produziu pouco e teve dificuldade para criar chances de gol.

 

“Esperava um rendimento ofensivo melhor, porque, mesmo com estratégias diferentes nos dois tempos, quando tivemos a posse e controle do jogo, criamos poucas oportunidades. Fomos concluir a gol com certo perigo aí aos 38, 40 minutos do segundo tempo. Pouco para uma equipe que quer construir a vitória. Você precisa transformar essa posse, que foi mais eficiente no segundo tempo, em chances de gol. Tivemos dificuldade para criar; não estivemos em uma noite feliz em termos de criação. A ideia de formação. Na primeira parte, jogamos com Ramon lugar de Daniel. Mesmo quando Daniel entrou, nosso armador, joga mais próximo dos atacantes, a gente não conseguiu criar de forma lúcida para transformar isso em oportunidades claras de gol”, afirmou.

Mano também explicou a escolha por Ramon no time titular e não Daniel: “Daniel não tem tanta força física para a primeira parte do jogo. Entendíamos que a primeira parte seria mais disputada. Queríamos dar a ele a segunda oportunidade, um jogo mais técnico, mais espaçado, para que a qualidade técnica que ele tem desse condições à equipe. Mas não vou dirigir as dificuldades que temos para um ou outro. Não é isso o importante. A equipe precisa saber se portar em várias maneiras de jogar, em várias circunstâncias de jogos que teremos pela frente”

Questionado se o placar foi justo, o treinador respondeu: “Futebol é assim. Não é um jogo de justiça, é um jogo de bola no gol. O Melgar teve a felicidade de fazer uma jogada que, no segundo tempo, não tinha mais espaço para fazer. Foi feliz na triangulação pelo lado, entre nosso central e nosso lateral. A jogada foi para dentro da defesa e sofremos o gol. Poderíamos ter feito quando estávamos melhor. Não fizemos. Jogos duros, parelhos, de um torneio como é a Sul-Americana. Agora é ter força como mandante na volta, na quinta, para tentar desfazer a vantagem que o Melgar fez. Acredito que temos força para isso. O Melgar não criou muitas chances no segundo tempo, quase nada. Mas aproveitou uma delas e fez. Da mesma forma, poderíamos nós ter aproveitado alguma e ter aberto o placar”

 

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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